sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ferramenta antiplágio de textos acadêmicos


Universidade adota ferramenta antiplágio de textos acadêmicos

Professores de todas as unidades já podem usar sistema.

A Unesp é umas das primeiras universidades do Brasil a adquirir um software que ajuda a prevenir o plágio em trabalhos acadêmicos. A ferramenta equipara um determinado texto a uma base de dados ampla - que inclui milhões de teses e dissertações, livros, artigos, revistas científicas e sites - para identificar possíveis imitações de trabalhos já publicados.

O programa é destinado aos professores da instituição, sobretudo aos que lecionam na pós-graduação, e já está disponível em toda a Universidade. O software Turnitin, desenvolvido pela empresa americana IParadigms, não precisa ser instalado no computador. Para acessá-lo, é necessário um cadastramento com os bibliotecários das unidades, que fornecerão nome de usuário e senha.

Na prática, o professor submete um texto ao sistema de busca que verificará possíveis semelhanças com outras publicações. Os trechos parecidos ou idênticos são destacados em cores, que variam de acordo com a quantidade de palavras iguais encontradas, frequência e tamanho das citações e relevância do trecho copiado para o conjunto do trabalho.

Discussão ética - "Essa ferramenta vai ajudar a identificar o plágio, que deve ser coibido", afirma a pró-reitora de Pesquisa, Maria José Giannini. "O fundamental, entretanto, é intensificar a discussão sobre ética na pesquisa e na conduta profissional."

Para a bibliotecária Flávia Maria Bastos, coordenadora da Coordenadoria Geral de Bibliotecas (CGB), ao medir o "grau de originalidade", a universidade estimula publicações de qualidade que acrescentam algo de novo à bibliografia já existente na área. "O docente consegue, ainda, identificar o tipo de fonte usada, prevenindo os estudantes de basearem suas pesquisas em trabalhos desatualizados ou de origem não confiável."

Acervo em português - "A iniciativa é tomada num momento em que o mundo discute questões referentes à qualidade e à ética na pesquisa", declara o professor Carlos Roberto Grandini, da Comissão de Permanente de Avaliação (CPA). Segundo ele, a ferramenta também tem um papel didático, já que permite criar salas virtuais de correção dos arquivos para ensinar os alunos a fazer corretamente uma citação.

Por enquanto, a maior parte do acervo está em inglês. Os criadores já trabalham no aperfeiçoamento do programa para ampliar a detecção por semelhanças em qualquer idioma por meio de traduções automáticas. Conforme o professor, isso vai tornar inútil a tradução dos trechos copiados para disfarçar a fraude.

A Unesp também ajudará a abastecer a base de busca com literatura em língua portuguesa, informa Grandini. "Isso protegerá nossas pesquisas, que serão indicadas pelo sistema quando alguém no exterior tentar usá-las indevidamente."

Tendência internacional - O Turnitin já é empregado por mais de 2,5 mil universidades no mundo, incluindo algumas instituições americanas de renome como a Universidade da Califórnia em Los Angeles (Ucla), a Escola de Medicina da Universidade de Harvard e a Universidade da Flórida.

A London School of Business e a Universidade de Cambridge, ambas na Inglaterra, também estão na lista dos usuários do programa no exterior, acompanhando a Universidade de Toronto, no Canadá, e outras de países como Bélgica, Espanha, Portugal, Turquia, Peru, Uruguai e Porto Rico.

A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) é uma das instituições nacionais que já negociam com o fabricante a adoção do Turnitin. A USP e a Unicamp também discutem a aquisição dessa e de outras ferramentas com o mesmo propósito.

Fonte: Jornal da Ciência

Investimento em acervos de pesquisa

A Fapesp anunciou o resultado da Chamada de Propostas do Programa de Apoio à Infraestrutura de Museus, Centros Depositários de Informações e Documentos e de Coleções Biológicas.

O anúncio foi feito por Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fundação, na cerimônia de abertura das comemorações de 50 anos da entidade, na segunda-feira (23).

Foram selecionados 40 projetos, dos 85 apresentados em resposta à Chamada de Propostas 16/2009, que serão contemplados com investimentos de mais de R$ 24 milhões para implantação de concepções inovadoras de armazenamento, organização e disponibilização de acervos ao longo de um ano.

O objetivo do investimento é fortalecer e modernizar entidades que abrigam acervos de informações, documentos e coleções biológicas relevantes para o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica.

Entre os projetos aprovados estão a criação de instalações para abrigar coleções zoológicas do Instituto Butantan, a modernização do Arquivo Público do Estado de São Paulo, a reorganização de sistemas da Pinacoteca do estado, a disponibilização on-line da Coleção Anita Malfatti e a organização completa do acervo do Instituto Lina Bo e P. M. Bardi.

Para a seleção, foram considerados fatores como a relevância da coleção, o caráter inovador do projeto, a facilitação do acesso às informações e a capacidade da instituição de manter e ampliar regularmente sua coleção.

O apoio inclui a compra de equipamentos, mobiliário específico para armazenamento e outros materiais para a adequada instalação e preservação do acervo.

Os recursos também podem cobrir despesas com serviços necessários para a catalogação e informatização, de forma proporcional à contrapartida oferecida pela instituição para pagamento de pessoal, que também deve incluir o espaço para perfeita instalação de materiais, obras e documentos.

"A competitividade depende de infraestrutura de equipamentos e materiais. De 2005 a 2010, a Fapesp investiu R$ 283 milhões em infraestrutura de pesquisa - em institutos de pesquisa e universidades públicas e privadas - no estado de São Paulo", disse Brito Cruz.

O Apoio à Infraestrutura de Museus, Centros Depositários de Informações e Documentos e de Coleções Biológicas é uma das modalidades do Programa de Apoio à Infraestrutura de Pesquisa, criado emergencialmente em 1994 e que mantém, desde 1999, canais permanentes de aplicação de recursos na manutenção e aperfeiçoamento da infraestrutura.

Esse programa investiu R$ 154 milhões nos últimos três anos e reúne os programas Equipamentos Multiusuários, FAP-Livros - com mais de R$ 100 milhões investidos na aquisição de livros, periódicos e e-books para bibliotecas das instituições de ensino superior e pesquisa paulistas, - Reserva Técnica para Infraestrutura Institucional de Pesquisa, manutenção da conectividade da rede acadêmica de São Paulo (Rede ANSP) à internet e outros.

Mais informações: www.fapesp.br/centrosdepositarios.

Fonte: Jornal da Ciência

terça-feira, 24 de maio de 2011

Blog da Monitoria Metodologia do Trabalho Científico

Encontra-se on line o Blog da Monitoria Metodologia do Trabalho Científico: teoria e prática.

O projeto da monitoria teve seu inicio no ano de 2000 intitulando-se Otimização do Ensino da disciplina Elaboração de Trabalhos Monográficos sob idealização das professoras do então Departamento de Biblioteconomia e Documentação da UFPB, hoje Departamento de Ciência da Informação, Emeide Nóbrega Duarte, Edna Gomes Pinheiro, Francisca Arruda Ramalho e Norma Lins Leite.
Atualmente, o projeto está na sua 11ª versão, sob a coordenação da Profa. Ediane Toscano Galdino de Carvalho, fazendo jus ao seu objetivo de prestar assessoria a realização de trabalhos acadêmicos-científicos.
A monitoria funciona de Segunda à Sexta, no período da manhã (08:00 ao meio-dia) e no período da tarde (14:00 às 18:00 h), no prédio da Pós-Graduação do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA)da UFPB, 1ºandar, última sala à esquerda.


Quanto ao Blog, o mesmo foi idealizado em 2008 pelos então monitores (estudantes do Curso de Graduação em Biblioteconomia da UFPB): Clemente Ricardo Silva, Janine Conceição L. da Silva, Kate Lira Andrade Mororó, Robéria de Lourdes de V. Andrade, Rosali Cristofoli Flores Nobre, Rozinete Martins Costa, sob a coordenação da Profa. Emeide Nóbrega Duarte.

Acesse: http://dci.ccsa.ufpb.br/mtc

quinta-feira, 19 de maio de 2011

FEA amplia sua biblioteca


A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEA)lançou campanha para captação de mais recursos destinados à ampliação de sua biblioteca, já concluída em parte. Ao mesmo tempo reabriu as portas de sua área de leitura na biblioteca com todo o acervo, após cinco meses de início da obra para receber seus mais de 10.000 usuários cadastrados (estudantes, professores, pesquisadores e público em geral.

A biblioteca da FEA tem acervo de 250 mil livros e já registrou a frequência de 350 mil pessoas.

Consulte o endereço a seguir e conheça a ação/atitude da bibliotecária Dulcinéia e sua equipe: http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/nav_v4/index.asp?c=4&e=20110514&p=1

domingo, 15 de maio de 2011

Biblioteca Nacional completa 200 anos de portas abertas ao público

Intelectuais como Benjamin Constant, João Caetano e Manoel Antônio de Almeida tiveram presença registrada (e frequente) na Biblioteca Nacional, cuja abertura para o público completou ontem 200 anos. A instituição, fundada em 1810, teve, em seus primeiros meses, acesso franqueado apenas à Família Real. O privilégio caiu por ordem do então príncipe-regente D. João VI, que dispôs as 60 mil peças do acervo a pesquisadores da Corte - desde que autorizados por ele. A trajetória dos frequentadores entre as estantes será lembrada, na semana que vem, em uma mostra no saguão da biblioteca.



Além dos ilustres, a instituição contava com uma penca de indesejados - e não fazia questão de esconder seus nomes. Avisos como "prohibida a entrada de Aarão Ackermann e David Vieira, por haverem retalhado e subtrahido paginas de livros que lhes foram dados para consulta (...)" já foram comuns na entrada da biblioteca.

- Volta e meia acontece de folhearmos uma obra e ver uma janelinha no meio da página. Era alguma coisa, provavelmente uma gravura, retirada com canivete - conta Mônica Rizzo, diretora do Centro de Referência e Difusão da Biblioteca Nacional.

Os prefeitos, como eram chamados os administradores da coleção, precisavam lidar com outras tentações. Livros (e até jornais) eróticos deviam ser alojados no inferno, um espaço cuja consulta era proibida. A seção não existe mais, embora obras condenadas judicialmente - como a biografia não-autorizada "Roberto Carlos em detalhes", de Paulo Cesar de Araújo - continuem vetadas aos leitores. E, durante o regime militar, fichas como as de Karl Marx teriam "desaparecido" do acervo.

- D. João fazia aniversário no dia 13 de maio, e era praxe ele aproveitar a data para assinar medidas importantes. Em 1811, uma delas foi a abertura da biblioteca para pesquisadores autorizados - explica Mônica. - Fazia-se um pedido por escrito. Esta formalidade caiu apenas três anos depois, quando o acesso foi liberado para toda a população.

Não que a biblioteca tenha sido invadida por leitores ávidos. Afinal, a cidade contava com apenas 60 mil pessoas, e o número de alfabetizados era um mistério.

- Cerca de 90% sabiam assinar os seus nomes, o que não quer dizer que todos conseguiam ler os livros - ressalta o historiador Nireu Cavalcanti. - Mas, ainda assim, a abertura da biblioteca à população foi um presente para a cidade. Tratava-se de uma das coleções mais respeitadas da Europa.

Pela sua formação ligeira, em apenas meio século, a coleção tinha de tudo um pouco, embora seus destaques fossem mapas e informações sobre as colônias. Estas, aliás, ficavam devidamente enclausuradas $uma seção restrita, junto a outros documentos de Estado.

A realeza não ia à biblioteca, mas mandava os criados buscarem o que lhes interessasse. D. Pedro II, notório intelectual, era o que mais fazia uso do serviço. Também foi ele, aliás, o maior doador individual da história da instituição. Boa parte de seu acervo foi para lá quando ele partiu para o exílio europeu, após a proclamação da República. Uma fotografia de sua coleção, retratando sua mulher, a imperatriz Teresa Cristina, está entre os dez documentos mais consultados da World Digital Library, site $reúne documentos de diversas bibliotecas do mundo.

A entrada da instituição na associação mundial, assim como o seu próprio site, são amostras de que a Biblioteca Nacional não briga com o futuro. A digitalização do acervo foi iniciada em 1982 e não termina tão cedo - afinal, 100 mil novos títulos dão entrada na instituição anualmente, e as fichas manuscritas do século XIX ainda não foram aposentadas.

- Os funcionários eram pagos por ficha de livro produzida. E precisavam ter boa caligrafia - pondera Mônica. - O catálogo produzido per$como consulta, porque, por mais que olhemos para trás, o futuro também exige atenção.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/05/13/biblioteca-nacional-completa-200-anos-de-portas-abertas-ao-publico-924464429.asp#ixzz1MTaLbzBi

sábado, 14 de maio de 2011

"Torre de Babel" de livros

Uma torre de 28 metros de altura, em formato de rampa circular, toda feita de aço e dezenas de milhares de livros, foi inaugurada na quarta-feira (11/5/2011) em Buenos Aires para marcar a gestão da cidade como Capital Mundial do livro de 2011, título designado pela Unesco.
A obra da artista plástica argentina Marta Minujín, reuniu mais de 30 mil exemplares de 54 países, inclusive do Brasil.
A torre está instalada na Praça San Martín, no centro da cidade, e pode ser percorrida até 27 de maio, quando será desmontada.

Apreciem as fotos desta fantástica obra/exposição:




"A ideia é unir todas as raças através do livro", explicou a artista sobre a sua obra monumental inaugurada, ontem, e que ficará na praça San Martin até ao final de maio.
Os seus sete andares podem ser subidos gratuitamente por grupos de até 100 pessoas e a visita será acompanhada por uma banda sonora criada por Marta Minujin, que dá a ouvir a palavra "livro" em todas as línguas do mundo.

Perto de metade dos livros que serviram de "tijolos" para a construção da torre foi oferecida por 50 embaixadas em Buenos Aires, mas a outra metade vem de doações de milhares de pessoas mobilizadas graças a uma campanha pública para esta "obra de participação maciça", nas palavras da artista.

No último dia de exposição da peça os visitantes poderão escolher um livro na língua da sua preferência e levá-lo.
Alguns dos outros livros serão dados a bibliotecas e os restantes serão catalogados e formarão a primeira coleção multilingue da capital argentina, batizada como Biblioteca de Babel, em homenagem à "criatividade e à cultura de todos os povos do mundo", indicou.
No rés-do-chão da torre, podem ver-se obras de literatura, história e geografia mundiais. O primeiro e o segundo andares são dedicados a livros do continente americano, o terceiro e o quarto à Europa, o quinto e o sexto à Ásia.
Esta Torre de Babel lembra uma outra criação de Marta Minujin, o Partenon dos Livros, construído em 1983 em Buenos Aires com títulos proibidos durante a ditadura militar (1976-83), para uma reflexão sobre a censura.
Conhecida pelas suas criações "habitáveis" formadas por outros materiais como almofadas ou garrafas, que convidam o público a entrar na obra para a viver, Marta Minujin é uma pioneira do maior movimento artístico dos anos 1960 na Argentina, o Institut Di Tella.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB

Biblioteca Digital da UFPB publica mais de mil teses e dissertações
Há cinco anos, o projeto atende pesquisadores, professores e estudantes de diversas áreas do conhecimento humano.

Disseminar, de forma integrada, dados pertinentes a teses e dissertações, tornando possível o acesso ao documento completo. Este é o principal objetivo da Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), que conta com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) está integrada ao projeto BDTD desde 2006. Neste período, a BDTD/UFPB já publicou mais de mil trabalhos.

A BDTD atende a pesquisadores, professores, estudantes (graduação e pós-graduação) de diversas áreas do conhecimento humano, vinculados ou não à UFPB. Para participar do projeto, o autor deverá ter defendido a dissertação ou tese em algum dos programas de pós-graduação stricto sensu promovidos pela UFPB. Precisa também preencher e assinar o termo de autorização que está disponível no site da Biblioteca Central UFPB (http://www.biblioteca.ufpb.br) e depositar no setor de Intercâmbio da Biblioteca Central uma cópia digital da dissertação ou tese em formato pdf.

O Projeto BDTD/UFPB está respaldado na portaria nº 13, de 15 de fevereiro de 2006, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a qual prevê a obrigatoriedade da disponibilização dos conteúdos digitais das teses e dissertações defendidas nos programas de pós-graduação das IFES brasileiras via web.

Publicações

Segundo os indicadores de produção do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, a UFPB ocupa hoje o 25º lugar entre as 97 instituições que participam do Consórcio/BDTD, com 161 Teses e 856 Dissertações. A Biblioteca Digital da UFPB pode ser acessada por meio do endereço www.biblioteca.ufpb.br ou através do site do Sistema de Bibliotecas da UFPB.

A participação da Biblioteca Central neste Projeto garante aos pesquisadores que seu trabalho tenha visibilidade regional, por meio da Biblioteca Digital, nacional por meio do IBICT e internacional, por meio do Networked Digital Library of Thesis and Dissertation (NDLTD).

Informações pelo telefone (83)3216.7588 ou pelo email: bdtd@biblioteca.ufpb.br.

domingo, 8 de maio de 2011

As grandes invenções da humanidade

Recontando a história de 150 invenções, este livro discorre sobre descobertas fundamentais, como o fogo, a agricultura, a roda, a escrita, a metalurgia, o zero... Mas as invenções “menores”, que afetam – ou até transformam – a nossa vida cotidiana a ponto de ser difícil nos imaginarmos hoje sem elas, não são esquecidas: o fósforo, o elevador, o aspirador, a caneta-tinteiro...

Enfim, invenções mais recentes, como telefone celular, internet, televisão digital, todas derivadas de tecnologias que invadem nosso cotidiano, são alvo de atenção especial.

E se a questão do estatuto da ciência em relação à moral se apresenta hoje de maneira mais controversa e fecunda, notadamente no campo das ciências da vida (clonagem, transgênicos...), a grande história da inteligência humana permanece em marcha, sempre imprevisível, sempre apaixonante...

Tecnologia: uma mudança radical que veio para facilitar, compreender e acelerar o desenvolvimento mundial.

Por mais longe que voltemos na história do homem, sempre encontraremos um embrião de civilização. Mas nunca saberemos como, ao longo da pré-história, a arte de acender o fogo e de usá-lo foi elaborada, não somente para atender necessidades domésticas, mas também para as primeiras operações industriais: endurecimento da ponta das varas de madeira, extração dos metais, cozimentos de cerâmicas... Do mesmo modo, sempre ignoramos como o homem aprendeu a caçar, a criar gado, a cultivar plantas, a reunir fibras vegetais. No entanto, foi essencialmente por essas aquisições que o homem se fez homem e começou a aventura de civilizado.

SOBRE O LIVRO
A imprensa foi inventada por Gutenberg?
Onde começou a agricultura?
Quando surgiu a primeira máquina de escrever?
Como foi criado o avião?
Quem inventou a internet?


Essas e muitas outras questões são abordadas nessa obra que oferece ao leitor, simultaneamente, uma visão panorâmica do conhecimento humano e o prazer de um relato claro e delicioso. As 150 invenções que revolucionaram a ciência e nosso cotidiano, mentes originais, autodidatas e pesquisadores obstinados são personagens dessa obra, um registro vivo e interessante da grande epopeia técnica da humanidade.

Uma aceleração no desenvolvimento técnico torna-se perceptível desde o início da Idade Média. E é no decorrer da Idade Média que aparece o maquinismo, que toma a dianteira sobre a energia muscular da época arcaica, e uma nova atividade: a construção das máquinas. Por outro lado, as sucessivas inovações vão se integrar ao sistema técnico existente sem ameaçar o equilíbrio dele.

É difícil dar uma definição simples dessa etapa que ainda vivemos. O termo tecnologia resume um modo de pensar, de analisar e de criar no qual o enfoque científico tem um lugar primordial, sem obscurecer o da execução técnica.

Entre os avanços tecnológicos da Primeira Guerra Mundial, o mais espetacular foi o desenvolvimento das telecomunicações. Outras inovações procedem das duas guerras, como os radares e os sonares, as turbinas de avião, os engenhos da astronáutica, as aplicações civis e militares da energia nuclear, entre tantas outras. Assiste-se a uma aceleração sem fim do progresso técnico? As últimas décadas parecem marcadas pela emergência de um sistema chamado “tecnociência”. Por esse termo se entende um conjunto no qual cooperam instituições, pesquisadores e engenheiros a fim de utilizar recursos da ciência e da técnica para aplicações precisas.

Hoje, porém, os avanços da tecnologia militar suscitam tantas inquietações quanto os das técnicas industriais otimizadas, que reduzem o trabalho humano por razões econômicas e acarretam sofrimento social. A partir do momento em que uma aplicação é tecnicamente viável, passa, por isso mesmo, a ser desejável. Mas muitos são os que temem que, a partir do momento em que se tornam exequíveis, todas serão, um dia, realizadas...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

A Biblioteca Pública do Estado da Bahia está completando 200 anos no próximo dia 13. A programação de aniversário conta com debates, apresentações artísticas e relatos de personalidades sobre sua relação com o livro.

Instalada no tradicional bairro dos Barris, no Centro Antigo de Salvador, ela é a primeira biblioteca pública do Brasil e da América Latina. A celebração do bicentenário tem um toque especial.

No acervo da instituição já estão cadastrados um acervo de 600 mil itens, dos quais 150 mil são livros, além de vídeos, imagens, obras de arte, documentos históricos, periódicos, obras raras e valiosas.

A programação de comemoração conta com uma conferência do atual diretor da Biblioteca Nacional de Brasília, o professor Doutor em Ciência da Comunicação, Antonio Miranda, um dos defensores de que a Biblioteca Pública da Bahia, dada a sua importância, torne-se a terceira biblioteca nacional brasileira, junto com a de Brasília e a do Rio de Janeiro.

Oficialmente criada em ato solene e simbólico no dia 13 de maio de 1811, dia do nascimento de D. João VI, a Biblioteca Pública do Estado da Bahia foi aberta ao público no dia 4 de agosto e hoje conta com setores especializados para servir de fonte de informação e pesquisa.
Conta ainda com setor de Obras Raras e Valiosas, Documentação Baiana, Braille e Infantil. Esses são alguns dos espaços que demonstram a preocupação em atender com eficiência os usuários, de acordo com necessidades específicas.

Atualmente, a biblioteca funciona diariamente, incluindo os domingos, quando as diversas linguagens artísticas ganham destaque no Projeto Domingos Culturais.

Fonte: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/05/bahia-celebra-o-bicentenario-da-1-biblioteca-publica-brasileira.html



Biblioteca Pública do Estado da Bahia
Endereço: Rua General Labatut, 27 – Barris – Cep: 40010-100
Fone/Fax: (71) 3328-4555
Funcionamento: Seg. a Sex. das 8h às 22h / Sáb. das 8h às 12h

Senhor de engenho, Pedro Gomes Ferrão Castelo Branco, foi o responsável pela criação da primeira biblioteca pública da América Latina. Inaugurada em agosto de 1811, a Biblioteca Pública da Bahia foi batizada como Livraria Pública da Bahia e funcionava na antiga Livraria dos Jesuítas, anexa à Catedral Basílica.

Em 1912, a biblioteca funcionava no Palácio do Governo (atual Palácio Rio Branco), quando o prédio foi bombardeado e seu acervo reduzido a quase 300 exemplares. Em 1919, ganhou sede própria na Praça Tomé de Souza. O lugar, com capacidade para 100 mil volumes, abrigou a biblioteca até 1970. Nesta época, foi transferida para o atual prédio, nos Barris, com espaço e maleabilidade para atender ao aumento do acervo e demanda dos usuários.

Através de decreto, em 1985, voltou a chamar-se Biblioteca do Estado da Bahia. Entre 1996 e 1998, o prédio passou por uma grande reforma e foi reaberta com acervo atualizado e infra-estrutura necessária para maior conservação das obras e conforto de usuários. Nesta mesma época os espaços Xis e Sala Walter da Silveira receberam novos equipamentos além da criação da Sala Alexandre Robatto e Galeria Pierre Verger.

Fonte: http://www.visiteabahia.com.br/visite/salvador/cultural/bibliotecas/iindex.php?id=19


Biblioteca Pública do Estado da Bahia

Direção: Kilma Aparecida
Endereço: Rua General Labatut, 27 – Barris
Horário de funcionamento: Segunda à Sexta das 09 às 21 h e Sábado das 09 às 12hs

Tel. Geral: (71) 3117-6000
Artes (71) 3117-6061
Audiovisual (71) 3117-6078
Braille (71) 3117-6020 (Gerusa)
Bibex/Direção (71) 311-76034
Câmara Baiana do Livro (71) 3117-6035/6036
Direitos Autorais (71) 3117-6064
Doc.Baiana (71) 3117-6063
Empréstimo/ Circulante (71) 3117-6021
Gab. DIBIP (71) 3117-4808 (Solange Mattos)
Gab. BPEB (71) 3117-6084/85/87 (Kilma Aparecida secretária Ana)
GESB/Gerência (71) 3117-6039 (Maria Cristina)
Subg. De Obras Raras (71) 3117-6090
Subg. de Periódicos (71) 3117-6060
Setor infantil (71) 3117-6093
E-mail: bpeb@fpc.ba.gov.br

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Construindo conhecimento em rede

Ciência Hoje On-line: Construindo conhecimento em rede

Professores discutem novas estratégias e possibilidades de ensino diante das alternativas digitais da atualidade e do acesso à grande quantidade de informação permitida por elas.

Ferramentas não faltam. Celulares, tablets, notebooks e outros eletrônicos já fazem parte da vida de crianças e jovens em boa parte do mundo. Em vez de vê-los como obstáculo à educação, é hora de enxergar o seu potencial como ferramenta para aprimorar o ensino.

O conectivismo é uma das poucas teorias de aprendizagem que estão em sintonia com essa nova realidade. Idealizado por George Siemens, parte do pressuposto de que o conhecimento é construído por meio de redes e interações e busca responder a seguinte questão: como podemos ajudar o estudante a aprender?

A matéria completa pode ser acessada no portal da Ciência Hoje On-line que tem conteúdo exclusivo atualizado diariamente:

http://cienciahoje.uol.com.br/alo-professor/intervalo/2011/abril/construindo-conhecimento-em-rede.

Fonte: Jornal da Ciência

domingo, 1 de maio de 2011

81ª Feira do Livro de Lisboa

A 81ª Feira do Livro de Lisboa começou em 28 de abril e estará aberta até 15 de maio de 2011. A edição atual vai reunir no Parque Eduardo VII 118 participantes, representantes de 450 editoras e selos. Durante os próximos 18 dias, serão realizados debates, apresentações, lançamentos e sessões de autógrafos. A cada dia, as editoras vão oferecer livros com descontos especiais.

Horário:
de Segunda à Sexta-feira a abertura será às 12h30, ao Sábado e ao Domingo, às 11h00. O encerramento será às 23h00, de Domingo a Quinta-feira, e às 24h00 à Sexta-feira e Sábado.

Acese: http://www.feiradolivrodelisboa.pt/index.php