quarta-feira, 27 de julho de 2016

Possibilidade de intercâmbio em Museologia

Matéria muito interessante sobre intercâmbio em Museologia.

Intercâmbio em Museologia

Artigo escrito pela bibliotecária Gabrielle Francinne Tanus* e publicado
no boletim UFMG de 21/03/2016
O crescimento da Museologia no país está relacionado com os esforços de professores e pesquisadores na construção e ampliação dos cursos de graduação e com as ações do Plano Nacional de Museus (PNM) e do Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Os investimentos do Governo Federal na área museológica, na última década, por meio das ações do Ministério da Cultura (MinC), tiveram reflexos na criação de novos museus e instituições que cuidam do patrimônio e da memória, o que gerou a necessidade de profissionais com formação em Museologia – os museólogos.
Ainda como parte integrante dessa política cultural, houve a criação do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), autarquia federal responsável pelo setor museológico e pelos museus federais. Nesse cenário, acreditamos que as ações em prol do crescimento e do fortalecimento das instituições museais despertaram também nas instituições de ensino superior o reconhecimento da importância de formar profissionais bem preparados para trabalhar nesses espaços.
É preciso, pois, divulgar a oferta dos cursos de Museologia no Brasil e algumas possibilidades de estudo no exterior, a fim de incentivar alunos e egressos a buscarem intercâmbio dentro do próprio país e em outros. Atualmente, são 17 cursos em funcionamento, distribuídos nas cinco regiões brasileiras: quatro cursos na Região Nordeste (UFRB, UFPE, UFBA e UFS); quatro na Região Sul (UFRGS, UFSC, UFPel e Unibave); seis cursos na Região Sudeste (UFMG, Ufop, Unirio, Unifai, Faeca e Unicastelo); dois na Região Centro-Oeste (UnB e UFG); um curso na Região Norte (UFPA). Além dos cursos de graduação, em sua maioria nas universidades públicas, existem também os cursos técnicos, de especialização e de pós-graduação em Museologia.
Há oportunidades de formação e aprimoramento para alunos (calouros e veteranos) e para os egressos dos cursos de Museologia, que podem realizar intercâmbios interinstitucionais. A experiência do intercâmbio possibilita outras vivências, troca de conhecimentos e proximidade com outras práticas museológicas, tão importantes para o fortalecimento do campo, além de do contato dos alunos com outras rotinas, outras realidades.
Para os interessados no intercâmbio internacional, existem possibilidades na Alemanha (Johannes Gutenberg-Universität Mainz; Ruhr Universität Bochum); na Argentina (Universidad Nacional de La Plata); na Austrália (University of Sydney; University of Canberra); no Canadá (Université du Québec; Université Laval); na Croácia (University of Zagreb); na Espanha (Universidad de Sevilla; Universidad de Jaén); nos Estados Unidos (Baylor University; University of Texas at Austin); na Finlândia (University of Applied Sciences); na França (Université Blaise Pascal; Université de Grenoble); na Holanda (Vrije Universiteit Amsterdam; Reinwardt academy); na Índia (University of Calcutta; Aligarh Muslim University; Jiwaji University); na Inglaterra (University Of Leeds; University of Manchester; University of Central Lancashire; University of Brighton); em Israel (Bezalel Academy of Arts and Design); na Itália (Università Degli Studi di Bologna; Università Degli Studi di Siena); no México (Escuela Nacional de Conservación, restauración y museografía); na Nova Zelândia (University of Massey); em Portugal (Universidade do Algarve; Universidade do Porto; Universidade de Évora), entre muitos outros países.
O curso de Museologia, como é chamado em nosso país, recebe, em outros lugares, denominações como Museum Studies, no caso dos Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia. Na Europa, a formação do museólogo ocorre, sobretudo, em escolas de Artes, de História e em programas de Estudos Culturais. A Universidade do Porto, em Portugal, particularmente, oferta o mestrado e o doutorado em Museologia.
As universidades citadas representam apenas parcela de uma centena de possibilidades de intercâmbio, pois existem outros programas de graduação ou pós-graduação destinados a estudantes de Museologia, dada a natureza interdisciplinar das instituições museais e do campo do conhecimento. É importante ressaltar que o interessado em realizar intercâmbios deve estar atento ao grau do curso de Museologia oferecido no país de destino, porque, diferentemente do Brasil, em outros países é comum a oferta desse curso no nível da pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado).
Vale a pena também conferir no Setor de Intercâmbios da Diretoria de Relações Internacionais da UFMG a existência de convênios vigentes entre a UFMG e a instituição desejada, o que facilita esse trânsito.
Os museus e seus visitantes agradeceriam. Programem-se, e boa viagem!
*Doutoranda em Ciência da Informação e bibliotecária da Escola de Ciência da Informação (ECI) da UFMG


terça-feira, 12 de julho de 2016

UFPE e UFRN no ranking das revista Times Higher Education


Ranking da revista inglesa THE é considerado um dos mais relevantes na área de educação superior
As universidades federais de Pernambuco (UFPE) e a do Rio Grande do Norte (UFRN) constam entre as 50 melhores instituições de ensino superior da América Latina. A classificação publicada na quinta-feira, 7, pela revista inglesa Times Higher Education (THE), mostrou que as nordestinas alcançaram a 21ª e a 31ª posições, respectivamente no ranking.
Das cinco primeiras colocadas na América Latina três são brasileiras: pela ordem, a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a Pontifícia Universidade Católica do Chile, a Universidade do Chile e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O ranking é considerado um dos mais relevantes na área de educação superior.
A avaliação considera cinco grupos de critérios: ensino (ambiente de ensino), pesquisa (volume, investimento e reputação), citações (influência da pesquisa), perspectiva internacional (docentes, estudantes e pesquisadores) e transferência de conhecimento para a indústria (inovação).
Evolução
Informada a respeito desse desempenho da UFRN em âmbito continental, a reitora Angela Maria Paiva Cruz, observou que esse é um dos resultados do esforço institucional na busca da excelência no ensino, na pesquisa, extensão e inovação.  “Mas não chegaríamos a essa qualidade no ensino superior do RN se não fizéssemos a expansão regional, por meio da interiorização, e internacionalização, via acordos bilaterais de cooperação técnica para estudos de graduação e desenvolvimento de pesquisa”, colocou a reitora.
A gestora da UFRN fez questão de reconhecer a pesquisa como um elemento fundamental para a evolução da UFRN. “De 2011 para cá já ultrapassamos mais de 100 pedidos de patente, registro e/ou certificação de processos e produtos gerados por pesquisadores das mais diferentes áreas do conhecimento. Isso faz o diferencial de uma universidade”, disse Angela Paiva.
Times Higher
Anteriormente chamada de The Times Higher Education Supplement, Times Higher Education – THE - é uma revista inglesa que publica notícias, artigos e opiniões sobre educação superior.  Faz, também, rankeamento de instituições desse nível de ensino. Esse ranking é uma das três classificações internacionais de universidades mais influentes e observadas.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Divulgar é preciso: lugar de ciência é na rede social

Matéria fantástica e interessante para Editores de periódicos científicos.

Quase cinco horas por dia é o tempo médio que o brasileiro passa por dia na internet, boa parte dele em redes sociais, principalmente o Facebook. No ranking das mídias mais usadas no país, a TV já caiu para segundo lugar. E o uso do celular para acessar a internet está prestes a ultrapassar o do computador. É neste cenário midiático em constante transformação que as revistas científicas precisam garantir seu lugar. Daí a relevância da mesa “O papel das mídias sociais no periodismo científico” no último dia do workshop Desafios de revistas interdisciplinares: experiências do Reino Unido, Brasil e América Latina em história, ciências sociais e humanidades, realizado de 22 a 24 de junho de 2016 na Fiocruz, no Rio.