segunda-feira, 22 de abril de 2019

Revista PG&C publica nova edição



Prezados(as),
 
O primeiro número de 2019 da revista Perspectivas em Gestão & Conhecimento (PG&C) está no ar

Acesse os itens de interesse.
 
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Perspectivas em Gestão & Conhecimento
v. 9, n. 1 (2019)

Sumário
 
Editorial | Editor's Letters
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PRÁTICAS DE AVALIAÇÃO POR PARES: ALGUMAS REFLEXÕES (1-3)
   Jorge de Oliveira Gomes,    Luciana Ferreira da Costa

 Artigos de Revisão | Review Articles
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TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL: UMA ABORDAGEM TEÓRICA (4-23)
    Vinicius Ferreira Baptista
 
Relatos de Pesquisa | Research Articles
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AVALIAÇÃO DA MATURIDADE DA GESTÃO DO CONHECIMENTO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (24-41)
    Vanessa dos Santos,    Rogério Cid Bastos

MECANISMOS DE TRANSFERÊNCIA DE CONHECIMENTO COM FOCO EM ECOINOVAÇÃO: UM
ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA AGROINDUSTRIAL (42-61)
   Marcelo Seido Nagano,    Antonio Iacono,    Ligia Maria Moura Madeira,    Aldo
   Roberto Ometto

ECONOMIA DA INOVAÇÃO NO CONTEXTO DA CIDADE DIGITAL ESTRATÉGICA: CASO DO
MUNICÍPIO DE CURITIBA (62-81)
    Djalma Sá,    Denis Alcides Rezende

O USO DE ONTOLOGIAS NO REGISTRO DE LIÇÕES APRENDIDAS EM PROJETOS
GERENCIADOS COM SCRUM (82-100)
    Mauricio Augusto Cabral Ramos Júnior,    Regina de Barros Cianconi

A INFLUÊNCIA DO COMPORTAMENTO IMPULSIVO E PROCRASTINADOR NA TOMADA DE
DECISÃO FINANCEIRA SOB A ÓTICA DA DESVALORIZAÇÃO POR ATRASO (101-121)
    André Tonin Ferrari,    Alexandre Cappellozza,    Elmo Tambosi Filho,    Joelson Oliveira Sampaio

REDES INTERORGANIZACIONAIS E A CRIAÇÃO DE CONHECIMENTO: BUSCA SISTEMÁTICA (122-137)
    Karoline Brasil de Oliveira Ezequiel,    Cristina Keiko Yamaguchi,    Melissa
    Watanabe

GESTÃO DO CONHECIMENTO NA ÁREA DE SISTEMAS DE INFORMAÇÕES: UMA REVISÃO
NO CONTEXTO BRASILEIRO (138-153)
    Fernanda da Silva Momo,    Claudia Melati,    Raquel Janissek-Muniz,    Ariel Behr

A GESTÃO DO CONHECIMENTO NA INDÚSTRIA DA MODA: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO DA
INTER-RELAÇÃO DO MÉTODO PROJETUAL DE DESIGN COM O CICLO DE MEYER E ZACK (154-168)
   Cibelle Akemi Vallim Fernandes,    Rejane Sartori,    Nelson Tenório

DA LIBERDADE À “GAIOLA DE CRISTAL”: SOBRE O PRODUTIVISMO ACADÊMICO NA
PÓS-GRADUAÇÃO (169-197)
   Juliana de Souza Andrade,    Fernanda Roda Cassundé,    Milka Alves Correira Barbosa

O CONHECIMENTO SOBRE A PLATAFORMA LATTES  (CNPq) NUMA PERSPECTIVA
SISTÊMICA: FUNDAMENTOS E LACUNAS PARA ESTUDOS EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO (198-211)
   Letícia Silvana dos Santos Estácio,    William Barbosa Vianna,    Vinicius Medina Kern

ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS PARA A GERAÇÃO DE INDICADORES CIENTÍFICOS NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO (212-231)
    Ana Paula Lopes da Silva,    Francisco José Aragão Pedroza Cunha,    Natanael Vitor Sobral

FORMAÇÃO PARA O EMPREENDEDORISMO NOS CURSOS DE BACHARELADO E LICENCIATURA
EM BIBLIOTECONOMIA, CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO NO BRASIL (232-247)
    Daniela Spudeit,    Mariângela Poleza,    Crichyna da Silva Madalena,    Nathália Romeiro

COMPORTAMENTO INFORMACIONAL E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DE
COMPETÊNCIAS EM INFORMAÇÃO: UMA ANÁLISE DOS ESTUDANTES EM ARQUIVOLOGIA DA UFPB (248-265)
Ana Clara Palitot Dias de Lacerda,    Rosilene Agapito da Silva Llarena
 
Memória de Evento Científico-Profissional
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PRÁTICAS DE GESTÃO DO CONHECIMENTO EM PROGRAMAS AMBIENTAIS DO RITO DO
LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE COMPLEXOS EÓLICOS (266-284)
    Marcus Phoebe Farias Hinnig,    Patrícia de Sá Freire,    Eduardo Juan Soriano-Sierra

INOVAÇÃO SOCIAL E GESTÃO DO CONHECIMENTO ESTRATÉGICO: ESTUDO DE CASO NA
CADEIA DE SUPRIMENTOS REVERSA (285-302)
    Jurema Suely de Araújo Nery Ribeiro,    Fabrício Ziviani,    Fábio Corrêa,    Jorge Tadeu Ramos Neves

Expediente | About this Issue
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EXPEDIENTE DO VOLUME 9, NÚMERO 1 DE 2019 DA PG&C (303-314)
    Luciana Ferreira da Costa

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Museu Guggenheim de Nova York disponibiliza catálogos e livros de arte para download

Obtive esta excelente notícia por meio da Revista Bula e não tinha como não compartilhar aqui no Blog Informação em cena.
O museu Solomon R. Guggenheim, de Nova York, está dando um grande passo para o compartilhamento e preservação da arte moderna. 

Durante anos, a instituição digitalizou todos os seus catálogos e livros de arte, que estão sendo disponibilizados gratuitamente na internet. A expectativa é de que todo o acervo seja disponibilizado até 2020.
No site do Solomon R. Guggenheim é possível encontrar livros de difícil acesso, que abordam a obra de artistas célebres, que revolucionaram a história da arte, como Van Gogh, Picasso, Kandinsky, Pollock, Kenneth Noland e Roy Lichtenstein. Alguns exemplos de publicações importantes digitalizadas são os livros: “Expressionismo, Uma Intuição Alemã 1905-1920” (em tradução livre), e “De Van Gogh a Picasso, de Kandinsky a Pollock”, que contêm a coleção dos artistas disponível no museu.
Para realizar o download é preciso selecionar a publicação e, em “Download Options”, localizado do lado direito da tela, escolher a opção de formato desejada. Os títulos estão disponíveis em PDF e ePub. Também há opções de mudança de resolução e a possibilidade de procurar títulos por autor, gênero artístico e nacionalidades. A maioria das obras está em inglês, mas há também alguns exemplares em Italiano.
O Museu Solomon R. Guggenheim é mantido pela Fundação Solomon R. Guggenheim, que levam o nome do seu fundador. A construção do museu se iniciou em 1956, sendo concluída três anos mais tarde. Ele é considerado o último grande projeto do arquiteto Frank Lloyd Wright. Desde a sua origem, o objetivo da instituição é levar a arte para o maior número de pessoas possível.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

A universidade é uma Fábrica de conhecimento

Interessante a matéria intitulada "Fábrica de conhecimento", pois a sociedade precisa reconhecer o valor e o trabalho desenvolvido nas universidades públicas do país. A visão limitada da sociedade faz com que o poder pública venham dando às universidades um papel que não condiz com a sua importância para o desenvolvimento da ciência e tecnologia no Brasil. Para além disso, cabe o conhecimento de que a atuação do professor engloba inúmeras atividades, que não só o ensino em sala de aula.

Recomendo a leitura:

O que são, como funcionam e para que servem as universidades públicas de pesquisa
“O senhor dá aula aqui?”, é uma pergunta que o cientista Walter Colli ouve com frequência dos taxistas que o trazem para a Universidade de São Paulo (USP), no bairro do Butantã. Professor titular por três décadas, aposentado desde 2009, ele ainda comparece regularmente à sua sala no Instituto de Química, onde atua como colaborador sênior da instituição. “Não só dou aula”, responde o professor, de 79 anos, com uma pitada de indignação. “Isso aqui é uma universidade de pesquisa, não é uma escola.”
A diferença é óbvia para ele e tantos outros que trabalham com pesquisa e ensino superior no País, mas não para grande parte da sociedade, como mostram os resultados da última pesquisa sobre Percepção Pública da Ciência e Tecnologia no Brasil, realizada em 2015 pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). De um total de quase 2 mil pessoas entrevistadas, apenas 13% souberam citar o nome de pelo menos uma instituição de pesquisa nacional. E dentre esses poucos, apenas uma minoria citou o nome de alguma universidade. As instituições mais lembradas foram a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com 19% das citações, seguida da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Instituto Butantan. A USP aparece em quarto lugar, com 10%.
Veja o texto na íntegra: Jornal da USP

segunda-feira, 1 de abril de 2019

A Biblioteca Brasiliana da USP perde Cristina Antunes

Curadora da Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP desde 2013, Cristina Antunes morreu no dia 26 de março, aos 68 anos. Durante 34 anos, metade de sua vida, Maria Cristina Carvalho Antunes administrou a coleção do bibliófilo José Mindlin (1914-2010), antes da transferência dessa coleção para a Cidade Universitária, e depois continuou seu trabalho na biblioteca, sendo, provavelmente, quem mais conhecia aquele acervo. Ela dizia que Mindlin “queria inocular o vírus da leitura em qualquer pessoa que se aproximasse dele” e que a maior vontade do bibliófilo era “deixar algo para futuras gerações”.
A coleção brasiliana de Mindlin e de sua esposa Guita, reunida ao longo de mais de 80 anos, apresenta 32,2 mil títulos, que correspondem a 60 mil volumes – dos quais cerca de 3 mil títulos estão disponíveis para livre acesso e download.
No livro Memórias de uma Guardadora de Livros, que publicou em 2004 pela Imprensa Oficial e Escritório do Livro, Cristina passeia pelas prateleiras da Biblioteca Mindlin, contando histórias sobre esta que é considerada a mais importante coleção do gênero formada por particulares.
No livro, em entrevista a Cleber Teixeira e Dorothée de Bruchard, Cristina fala de sua trajetória, do seu cotidiano em uma biblioteca que acolhe pesquisadores do mundo inteiro e da qual era conservadora, além de refletir sobre seu ofício e aprendizados ao lado de Mindlin. Ela conta como seu trabalho estava dividido em dois momentos distintos: o primeiro, quando trabalhou durante anos sozinha na biblioteca, “o momento de maior aprendizagem”, e o segundo, quando a biblioteca foi ficando conhecida e cada vez mais procurada por pesquisadores e especialistas, trazendo “uma enorme possibilidade de troca”. Conta também que “a dinâmica da biblioteca se confunde com a dinâmica da família, se confunde com a dinâmica da casa”.

Para Cristina, a Biblioteca Mindlin tem um caráter bem diferente, um caráter público, de centro provedor de informação. “Talvez esse seja o seu grande diferencial. Conhecemos muitos colecionadores que formaram bibliotecas particulares fantásticas, mas liberar o seu acervo para ser consultado, querer que o livro seja lido, estudado, conhecido — acho que esse é o ponto que distingue a biblioteca onde eu trabalho”, escreveu, ressaltando ainda que a postura de José Mindlin – e também a dela mesma – sempre foi de que “conhecimento é para ser partilhado”.
Memórias de uma Guardadora de Livros foi lançado em uma caixa ao lado de Memórias Esparsas de uma Biblioteca, de José Mindlin, comemorando na época os mais de 20 anos de parceria entre ambos. Ainda lançou, pelo selo BBM, Rubens Borba de Moraes: Anotações de um Bibliófilo. Com mais de 1.700 títulos, a biblioteca de Rubens Borba de Moraes – amigo e interlocutor de Mindlin – faz parte atualmente do acervo da BBM.
Graduada em Educação, com especialização em Ciência da Informação pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), nos Estados Unidos, e em Paleografia pelo Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP, Cristina também trabalhava como paleógrafa e tradutora. Não tinha formação em Biblioteconomia, e afirmava que era bibliotecária de paixão, de cuidado com o livro, dividindo com Mindlin o amor aos livros.
Apaixonada pelos livros
“Encontrei a Cristina Antunes pela primeira vez quando estive pesquisando na casa do José Mindlin. Mas a conheci, de fato, há três anos, quando trabalhamos juntos, já na Biblioteca Brasiliana Mindlin”, conta o diretor da BBM, professor Carlos Alberto Zeron. “Cristina era uma pessoa apaixonada pelos livros, muito especialmente pelos livros guardados na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin, dos quais conhecia cada detalhe singular:  histórias de como chegaram ao acervo, cor, textura e, claro, seu conteúdo. Pois Mindlin só trabalhava com quem gostasse de livros, com quem os lesse. Por ter convivido tão amorosamente com os livros, quase até o ciúme, esse conhecimento conferia-lhe muita competência, de modo que todos nós, colegas ou pesquisadores, a consultávamos sempre e sobre tudo o que concernia ao acervo.” Para Zeron, a morte da Cristina significa uma perda muito grande, “não apenas porque era uma pessoa querida, mas também porque tinha uma experiência imensa. Ela sempre foi muito generosa em partilhá-la conosco. Precisaremos de tempo tanto para assimilar essa perda como para tentar ombrear o saber prático que ela acumulou sobre o acervo da Brasiliana”.
O professor Plinio Martins Filho, editor das Publicações BBM – o ramo editorial da Biblioteca Brasiliana -, conhecia Cristina desde a década de 80, quando ela já trabalhava com Mindlin. “Ela era a memória da biblioteca, acompanhou a formação da biblioteca na casa de Mindlin e a sua transferência para a USP”, relata, acrescentando que ela viveu em função da biblioteca quase toda a sua vida profissional. Segundo o professor, era uma parceira na biblioteca, muito competente e solícita em tudo que se precisasse em relação ao acervo. “É uma falta muito grande para o livro.”
Segundo a pesquisadora Sônia van Dijck, doutora em Letras pela USP, que publicou uma resenha de Memórias de uma Guardadora de Livros no Correio das Artes, suplemento literário do jornal paraibano A União, “Cristina viajou, conheceu bibliotecas, estudiosos, escritores; informou-se acerca das novas tecnologias; buscou sempre melhor servir à biblioteca”. “Sua comunhão com a biblioteca é notável. Sei que nós outros pesquisadores dela muito pedimos; mas sei que sua boa vontade e seu entusiasmo por nossas pesquisas são infalíveis. Se Cristina pôde fazer amizades que lhe são queridas, os pesquisadores têm oportunidade de conhecer uma profissional que sabe o caminho das pedras e nos trata com respeito”, escreveu.