quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

A campanha #TodosPelasVacinas

Seguidores do Blog Informação em cena,

Domingo, dia 17/01/2021, acompanhamos a vacinação da profissional da saúde, em São Paulo, a Monica Calazans, acendendo em todos a esperança de nos livrarmos da pandemia. No entanto, a vacinação geral ainda caminha a passos lentos e gradativos. Daí, a mobilização da SBPC que convoca as Sociedades Científicas com o objetivo de sanar dúvidas sobre as vacinas e combater o fenômeno das fake news ou desinformação, por meio da campanha #TodosPelasVacinas. Vamos participar da campanha! Como? Informe-se aqui, porque esta informação é necessária e está em cena:    

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) convida todos os seus sócios e sociedades científicas afiliadas a participarem da grande mobilização virtual nesta quinta-feira, dia 21, a partir das 14h

Junto às primeiras aprovações de vacinas contra covid-19 no Brasil surge uma iniciativa que reúne organizações ligadas à divulgação científica, entidades científicas, artistas e personalidades públicas para criar o Todos pelas vacinas – marcado para 21 de janeiro (quinta-feira). A campanha contará com diversas ações nas redes sociais com a hashtag #TodosPelasVacinas e terá por objetivo esclarecer dúvidas sobre as vacinas e combater a disseminação de notícias falsas.

A campanha #TodosPelasVacinas organizada por Abrasco, Blogs de Ciência da Unicamp, Cosems/SP, Equipe Halo/Nações Unidas (ONU),  Instituto Questão de Ciência, Núcleo de Pesquisas em Vacinas da USP (NPV-USP), Observatório Covid-19 BR, Rede Análise Covid-19, ScienceVlogs Brasil, Sociedade Brasileira de Imunologia, Sociedade Brasileira de Virologia, Sociedade Brasileira de Microbiologia, União Pró-Vacina e Projeto Divulgar tem como objetivo criar um espaço para diálogo com a população por meio de conteúdo preparado por especialistas, assim como um ambiente virtual para envio de dúvidas sobre a imunização contra a covid-19. O portal www.todospelasvacinas.info já está no ar, e agrega materiais em vários formatos – textos, áudio, imagens e vídeos – para serem compartilhados em todas as redes sociais.

No Portal estão disponíveis podcasts criados pelas organizações parceiras, além de outros materiais, como o e-book “Guia Prático sobre as Vacinas” e uma coletânea de artes no espaço VacinArte. A campanha visa convidar a participação do público por envio de dúvidas e engajamento nas redes sociais, como uso de filtros criados para Facebook e Instagram disponibilizados no site. O internauta consegue baixar, também, logo e artes da campanha.

As ações vão para além do portal e ao longo de toda a semana (de 18 a 24 de janeiro), uma série de atividades, que contam com ciência, informação e muita arte, serão promovidas para conscientizar a população sobre a importância das vacinas.

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) convida todos os seus sócios e sociedades científicas afiliadas a participar da grande mobilização nesta quinta-feira, dia 21, a partir das 14h, com a hashtag #TodosPelasVacinas nas redes sociais.

A lista com todas as atividades da campanha pode ser encontrada no site do evento www.todospelasvacinas.info.

Jornal da USP

Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/edicoes/?url=http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/2-todospelasvacinas-une-artistas-e-cientistas-em-acoes-pro-vacinacao-contra-a-covid-19/

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Museu Nacional, um balanço sob a ótica do seu Diretor

Olá, seguidores!

Na publicação desta semana, compartilho aqui no Blog Informação em Cena o artigo do Alexander Kellner, Diretor do Museu Nacional, que foi veiculado no Jornal da Ciência, sob o título de "Que ano! um balanço do projeto Museu Nacional VIVE".

Indico a leitura!

Não tem como não pensar em 2020 como o ano que insiste em não passar… Governadores afastados, prefeitos presos, corrupção novamente em pauta da mídia, terraplanistas em ação, demonstrações de incompetência de logística nos mais diferentes níveis e membros de governos argumentando contra vacinas em pleno século 21! E isso no meio de uma pandemia.

Quem em seus piores pesadelos imaginaria viver um momento assim? De uma “gripezinha” inicial, para meses com o mundo tomado como refém por um vírus, algo somente visto raramente nos livros de história – ou nos filmes de ficção. E a situação de momento nunca esteve tão ruim para muitos países, inclusive o nosso, onde os índices de contaminação e de óbitos estão aumentando, trazendo insegurança e perplexidade.

A parte positiva é saber que existem vacinas no horizonte, se bem que mais perto para alguns do que para outros… Então, em ato contínuo, ou, pior, em paralelo, teremos que lidar com as questões econômicas que o rombo deixado pelo Sars-Cov-2 deixou na economia mundial.

De qualquer forma, o final de ano convida ao balanço de projetos, incluindo o da reconstrução do Museu Nacional/UFRJ. Após a tragédia de 2 de setembro de 2018, quando a instituição científica mais antiga do país ardeu em chamas, o corpo social do Museu criou o projeto Museu Nacional Vive (MNV), que tem um único propósito: reerguer o primeiro museu fundado no país. E temos uma meta ambiciosa a cumprir: abrir parte da instituição nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil – que já é no ano que vem (2022). Será muito triste se nessa data tão significativa, o local onde tudo começou permanecer fechado.



No sentido do compromisso da transparência, apresentamos resultados do projeto em uma coletiva no dia 17 de dezembro. Por mais incrível que possa parecer, a conclusão é que 2020 foi um bom ano para o Museu Nacional! Sei que essa afirmação pode soar estranha, mas abaixo vou enumerar alguns dos avanços obtidos ao longo dos meses, a despeito da pandemia.

– Estabelecimento de um novo sistema de governança para o projeto MNV, com a criação de um comitê executivo formado por representantes da UFRJ, UNESCO, Instituto Cultural Vale, Sociedade Civil e do Museu.

– Início efetivo das atividades do Grupo de Trabalho de Sustentabilidade sob coordenação do BNDES, que visa pensar nas ações necessárias para o Museu após a inauguração das exposições.

– Instauração do Comitê Institucional, com a participação de instituições que, além das citadas acima, incluem Governo Federal da Alemanha, SBPC, Academia Brasileira de Ciências, IBRAM, Instituto Goethe, ICOM e Câmara Comunitária de São Cristóvão. Outras estão sendo convidadas.

– Compromisso de aporte financeiro ao projeto de R$ 148.3 milhões no ano de 2020, vindos do Instituto Cultural Vale (R$ 50 milhões), ALERJ (R$ 20 milhões), BNDES (R$ 28.3 milhões) e Bradesco (R$ 50 milhões). Além disso houve o aporte de R$ 2.7 milhões do Governo Federal da Alemanha e alguns mais, de outras instituições.

– FAPERJ destinando R$ 350 mil para reformas elétricas. Recentemente mais valores foram aportados em projetos para gerenciamento das coleções científicas que serão efetuados em 2021.

– Início das obras de infraestrutura do novo Campus de Pesquisa e Ensino do Museu Nacional em um terreno cedido pela SPU-RJ (com aval do governo federal) e financiado por uma emenda parlamentar impositiva dos Deputados Federais do Rio de Janeiro ainda em 2018, que foi liberada no final de 2019.

– Término do prédio administrativo no Campus, financiado pelo BNDES.

– Início das obras de reforma da biblioteca.

– Finalização do projeto executivo da reforma do bloco histórico do palácio.

– Licitação da construção de um módulo para instalação de um Centro de Visitantes, com 450 m², para visitação escolar, com previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2021.

– Celebração de diversos acordos com instituições nacionais como o BIOPARK (nosso antigo zoológico), que planeja entrar em atividade já no primeiro semestre desse ano.

Mesmo com esses avanços, nem tudo ocorreu como gostaríamos. Havia a expectativa de iniciar as obras do palácio ainda em 2020. Entretanto, atraso na entrega do projeto e questões burocráticas, impossibilitaram alcançar esse objetivo. Agora vamos trabalhar para fazer a licitação e iniciar nos próximos meses as atividades de restauração dessa edificação histórica.

Para continuarmos esse trabalho, seria muito importante um engajamento ainda maior da sociedade e dos governos. Existe a perspectiva e promessa por parte da Prefeitura do Rio em nos apoiar em diferentes ações. Também estamos na perspectiva de uma nova emenda parlamentar da bancada dos Deputados Federais do Rio de Janeiro. E esperamos em engajamento maior do MEC, sem o qual tudo se torna mais difícil. Gostaríamos que em 2021 esses apoios se concretizassem, fazendo deste o ano de entrega efetiva de diversas parte do projeto de reconstrução do Museu Nacional.

Uma das principais certezas que temos no ano que se inicia com incertezas é de que o Brasil precisa de suas instituições científicas e culturais funcionando. Isso inclui o primeiro museu fundado no país e que há 202 anos tem ajudado a sociedade a refletir sobre um mundo melhor.

*O artigo expressa exclusivamente a opinião de seu autor

Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/edicoes/?url=http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/26-que-ano-um-balanco-do-projeto-museu-nacional-vive/

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Relatos de viagens no Atlas dos Viajantes no Brasil

O Blog Informação em Cena deseja a todos e todas um excelente 2021! Continuaremos aqui, firmes e fortes, postando matérias que circundam o escopo de interesse do Blog!

Conto com você durante todo o ano!

Para começar, compartilho esta maravilhosa possibilidade de viagem promovida pela maravilhosa Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin por meio da plataforma interativa Atlas dos Viajantes no Brasil.

Lê a matéria publicada no Jornal da Ciência e corre para acessar a plataforma!

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Projeto desenvolvido na Universidade de São Paulo facilita acesso a relatos de viagens de séculos passados

Escolha um viajante.” Assim começa o convite para um passeio na interface da plataforma interativa Atlas dos Viajantes no Brasil, um projeto que abarca uma coleção histórica disponível na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin da Universidade de São Paulo (USP). As viagens abrangem do Uruguai à Guiana Francesa, da costa nordestina do Brasil aos confins da Amazônia. Sobre a capital paulista, há descrições surpreendentes para os dias de hoje como esta do comerciante e mineralogista britânico John Mawe (1764-1829), datadas de outubro de 1807: “São Paulo, situada num agradável planalto, com cerca de duas milhas de extensão, é banhada, na base, por dois riachos, que, na estação das chuvas, a transformam em ilha; ligando-se ao planalto por um caminho estreito. Os riachos desembocam em largo e belo rio, o Tietê, que atravessa a cidade, numa milha de extensão, tomando a direção sudoeste”.

O Atlas dos Viajantes no Brasil foi apresentado ao público em um evento na Brasiliana em 13 de novembro por João Cardoso, curador da biblioteca, e pelo geógrafo Ian Rebelo Chaves, responsável pela elaboração dos mapas. Na ocasião, o público pode interagir com a plataforma e aprender sobre os viajantes incluídos. Segundo o curador, eles levaram em conta a diversidade em termos de nacionalidade, áreas visitadas e foco de interesse, entre outros aspectos, para definir os primeiros sete viajantes a figurar no atlas.

Em poucos cliques, na plataforma, surge o traçado percorrido pelos navegantes, entre brasileiros e estrangeiros. As narrativas estão presentes em livros, álbuns, atlas e manuscritos. Por meio deles, é possível conhecer aspectos da economia, da sociedade, da natureza e da política de séculos passados. O cotidiano da população, a rotina dos escravos, a maneira como nativos pescavam e a destreza ao se embrenhar na mata são detalhes reproduzidos nos textos selecionados do atlas.

Veja o texto na íntegra: Revista Pesquisa Fapesp

Fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/edicoes/?url=http://jcnoticias.jornaldaciencia.org.br/24-biblioteca-brasiliana-cria-plataforma-virtual-atlas-dos-viajantes-do-brasil/