Luis Milanese postou em seu Twitter: "Reparem: nas ruas, nos ônibus existem mais pessoas grudadas nos celulares do que lendo ou papeando com alguém ao lado. O que significa isso?"
É realmente uma grande verdade!!!
Isto merece a nossa reflexão.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Para inglês não ver
JC e-mail 4194, de 07 de Fevereiro de 2011.
11. Para inglês não ver
Com raríssimos cursos em inglês, Brasil deixa de receber alunos e docentes estrangeiros
A internacionalização do ensino superior brasileiro tem ganhado força nos últimos anos. Mas a língua portuguesa ainda é uma barreira na ida e vinda de estudantes e professores estrangeiros.
Isso porque a maioria das aulas e dos exames na pós-graduação por aqui é ministrada em português. O cenário é bem diferente de universidades de elite de países como Alemanha, Suécia e Finlândia, que não falam inglês como língua "mãe", mas têm aulas nesse idioma.
"Não encontrei resistências por não falar finlandês", conta a engenheira Paula Delgado, 30. Ela fez parte do seu doutorado no Centro de Pesquisa Técnica VTT em Espoo, na Finlândia, em 2006.
"Todos falavam inglês, mas ficavam contentes quando eu tentava aprender algo em finlandês", brinca.
Assim como ela, Viviane Alecrim, 29, que fez mestrado na Universidade de Ciências Aplicadas de Munique, também chegou à Alemanha sem falar a língua do país.
Apesar de a maioria dos professores serem alemães, conta, as aulas eram em inglês -o que permitiu que ela tivesse colegas de países como China, Tailândia e Irã.
No Brasil, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) já afirmou que a internacionalização é necessária para troca de experiências entre países e pode fortalecer a ciência nacional. "Defendo a ideia de atrairmos pesquisadores de excelência no exterior", disse à Folha.
Mas, por enquanto, as aulas em inglês estão por conta dos professores estrangeiros. Os brasileiros, parece, não cogitam dar aula em inglês.
"Em virtude do princípio de igualdade nas condições de acesso e permanência na escola, as aulas devem ser dadas em português. Ninguém é obrigado a falar outra língua que não a oficial", explica Nina Ranieri, advogada e professora da USP especialista em direito à educação.
"É uma postura provinciana, mas que tem fundamento. A oferta em inglês privilegiaria o acesso dos mais favorecidos", completa Ranieri.
Apesar da resistência nos corredores acadêmicos, a geneticista da USP Mayana Zatz prega -e pratica- a internacionalização e o uso corrente de inglês na universidade.
"Meus alunos escrevem artigos e a tese em inglês. Estamos tentando que os trabalhos também sejam apresentados em língua inglesa", conta a geneticista.
O biólogo alemão Mathias Weller, 44, hoje professor da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), concorda com a prática. Ele estava acostumado a falar inglês nos laboratórios da Alemanha, mas, no Brasil, teve de aprender português.
"Isso é um limitador. Há bons profissionais que gostariam de vir ao Brasil, mas não falam português", analisa.
Aula em inglês, no entanto, é só um dos passos da internacionalização. Para a engenheira de pesca Juliana Lima, 35, que fez doutorado na Alemanha, uma universidade bilíngue não está necessariamente preparada para receber estrangeiros. "Acolhimento também conta."
Universidades de SP convidam docentes de fora.
As três universidades estaduais paulistas se esforçam hoje para aumentar a internacionalização e a quantidade de alunos estrangeiros.
Apenas 2% dos estudantes da graduação e da pós da USP, por exemplo, são de fora do país. Para se ter uma ideia do que esse número significa, universidades de ponta como as norte-americanas Harvard e Stanford e a britânica Cambridge têm cerca de 20% de estudantes estrangeiros (de graduação e pós).
A USP só tem um programa de pós-graduação ministrado totalmente em inglês. O curso, de biologia celular e vegetal, acontece no campus de Piracicaba (160 km de SP).
É uma parceria com a Universidade do Estado de Nova Jersey e a Universidade do Estado de Ohio.
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) recrutou professores de fora para atuar como visitantes. Recebeu mais de 200 currículos de moradores de países como França, Canadá e Cuba. Os candidatos não precisam falar português.
Na Unesp (Universidade Estadual Paulista), a vinda de um professor convidado da Universidade de Louisville (EUA) fez com que uma disciplina da pós-graduação em letras fosse dada em inglês no ano passado.
As aulas em língua estrangeira reuniram alunos brasileiros e norte-americanos no campus de São José de Rio Preto (438 km de SP).
"Ninguém reclamou de as aulas serem em inglês", conta a aluna de mestrado Márcia Corrêa Mariano.
(Sabine Righetti)
(Folha de SP, 7/2)
11. Para inglês não ver
Com raríssimos cursos em inglês, Brasil deixa de receber alunos e docentes estrangeiros
A internacionalização do ensino superior brasileiro tem ganhado força nos últimos anos. Mas a língua portuguesa ainda é uma barreira na ida e vinda de estudantes e professores estrangeiros.
Isso porque a maioria das aulas e dos exames na pós-graduação por aqui é ministrada em português. O cenário é bem diferente de universidades de elite de países como Alemanha, Suécia e Finlândia, que não falam inglês como língua "mãe", mas têm aulas nesse idioma.
"Não encontrei resistências por não falar finlandês", conta a engenheira Paula Delgado, 30. Ela fez parte do seu doutorado no Centro de Pesquisa Técnica VTT em Espoo, na Finlândia, em 2006.
"Todos falavam inglês, mas ficavam contentes quando eu tentava aprender algo em finlandês", brinca.
Assim como ela, Viviane Alecrim, 29, que fez mestrado na Universidade de Ciências Aplicadas de Munique, também chegou à Alemanha sem falar a língua do país.
Apesar de a maioria dos professores serem alemães, conta, as aulas eram em inglês -o que permitiu que ela tivesse colegas de países como China, Tailândia e Irã.
No Brasil, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) já afirmou que a internacionalização é necessária para troca de experiências entre países e pode fortalecer a ciência nacional. "Defendo a ideia de atrairmos pesquisadores de excelência no exterior", disse à Folha.
Mas, por enquanto, as aulas em inglês estão por conta dos professores estrangeiros. Os brasileiros, parece, não cogitam dar aula em inglês.
"Em virtude do princípio de igualdade nas condições de acesso e permanência na escola, as aulas devem ser dadas em português. Ninguém é obrigado a falar outra língua que não a oficial", explica Nina Ranieri, advogada e professora da USP especialista em direito à educação.
"É uma postura provinciana, mas que tem fundamento. A oferta em inglês privilegiaria o acesso dos mais favorecidos", completa Ranieri.
Apesar da resistência nos corredores acadêmicos, a geneticista da USP Mayana Zatz prega -e pratica- a internacionalização e o uso corrente de inglês na universidade.
"Meus alunos escrevem artigos e a tese em inglês. Estamos tentando que os trabalhos também sejam apresentados em língua inglesa", conta a geneticista.
O biólogo alemão Mathias Weller, 44, hoje professor da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), concorda com a prática. Ele estava acostumado a falar inglês nos laboratórios da Alemanha, mas, no Brasil, teve de aprender português.
"Isso é um limitador. Há bons profissionais que gostariam de vir ao Brasil, mas não falam português", analisa.
Aula em inglês, no entanto, é só um dos passos da internacionalização. Para a engenheira de pesca Juliana Lima, 35, que fez doutorado na Alemanha, uma universidade bilíngue não está necessariamente preparada para receber estrangeiros. "Acolhimento também conta."
Universidades de SP convidam docentes de fora.
As três universidades estaduais paulistas se esforçam hoje para aumentar a internacionalização e a quantidade de alunos estrangeiros.
Apenas 2% dos estudantes da graduação e da pós da USP, por exemplo, são de fora do país. Para se ter uma ideia do que esse número significa, universidades de ponta como as norte-americanas Harvard e Stanford e a britânica Cambridge têm cerca de 20% de estudantes estrangeiros (de graduação e pós).
A USP só tem um programa de pós-graduação ministrado totalmente em inglês. O curso, de biologia celular e vegetal, acontece no campus de Piracicaba (160 km de SP).
É uma parceria com a Universidade do Estado de Nova Jersey e a Universidade do Estado de Ohio.
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) recrutou professores de fora para atuar como visitantes. Recebeu mais de 200 currículos de moradores de países como França, Canadá e Cuba. Os candidatos não precisam falar português.
Na Unesp (Universidade Estadual Paulista), a vinda de um professor convidado da Universidade de Louisville (EUA) fez com que uma disciplina da pós-graduação em letras fosse dada em inglês no ano passado.
As aulas em língua estrangeira reuniram alunos brasileiros e norte-americanos no campus de São José de Rio Preto (438 km de SP).
"Ninguém reclamou de as aulas serem em inglês", conta a aluna de mestrado Márcia Corrêa Mariano.
(Sabine Righetti)
(Folha de SP, 7/2)
Não utilizar o inglês é arremessar-se para fora do mundo, artigo de Helio Schwartsman
JC e-mail 4194, de 07 de Fevereiro de 2011.
12. Não utilizar o inglês é arremessar-se para fora do mundo, artigo de Helio Schwartsman
"Idioma exerce uma espécie de imperialismo lingüístico"
Helio Schwartsman é jornalista. Artigo publicado na "Folha de SP":
Há um quê de ideológico na resistência ao inglês. Os sinais são vários e vêm de diversas frentes.
Em 1999, o combativo deputado Aldo Rebelo, do PC do B paulista, apresentou um projeto de lei que, em sua versão original, bania todos os estrangeirismos (leia-se, anglicismos) da língua portuguesa e ainda obrigava brasileiros, natos e naturalizados, e pessoas de quaisquer nacionalidades residentes no país há mais de um ano a utilizar-se do vernáculo, sob pena de multas.
Uma versão desidratada da proposta foi aprovada em duas comissões e ela agora repousa prudentemente nos escaninhos do Congresso.
Mais êxito teve uma outra iniciativa legislativa que, irmanando ainda mais os povos da América Latina, ampliou o ensino do espanhol. É a lei nº 11.161/05, que obriga escolas públicas e privadas de ensino médio a oferecer o idioma de Cervantes como disciplina optativa.
Se se tratasse apenas de proporcionar aos jovens a oportunidade de aprender direito o idioma de nossos vizinhos, a norma seria inatacável. O problema é que, numa interpretação sistemática com o restante da legislação educacional, ela coloca o espanhol à frente do inglês.
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) estipula, para o ciclo médio, o ensino, em caráter obrigatório, de uma língua estrangeira a ser definida pela comunidade escolar. Prevê também a inclusão de um segundo idioma, em caráter optativo, "dentro das disponibilidades da instituição".
A pegadinha está no fato de que a 11.161 fala abertamente no espanhol e se cala em relação ao inglês. As escolas sem grandes "disponibilidades", que devem ser a maioria, podem escolher a língua de Cervantes no lugar da de Shakespeare como o idioma moderno obrigatório, de modo a satisfazer as leis disponibilizando apenas uma língua estrangeira.
Ninguém é obrigado a gostar da primazia de que o inglês goza no mundo contemporâneo. Podemos ir até um pouco mais longe e reconhecer que esse idioma exerce uma espécie de imperialismo linguístico. Mas é preciso viver no mundo encantado de Che Guevara para não perceber que o inglês se tornou aquilo que o grego representava para o período helenístico e que o latim significava na Idade Média: o papel de língua veicular universal, na qual falantes dos mais variados idiomas conseguem se comunicar.
É em inglês que se fecham praticamente todos os grandes negócios internacionais, assim como é nessa língua que se registram os mais importantes avanços científicos. Não utilizá-la nesses campos equivale a arremessar-se para fora do mundo.
E os prejuízos de se afastar dos círculos de produção científica e não internacionalizar as universidades brasileiras superam em muito os de conviver com alguns "sales", "coffee breaks" e outros estrangeirismos de gosto duvidoso, dos quais a língua saberá livrar-se, se lhe dermos tempo suficiente.
(Folha de SP, 7/2)
12. Não utilizar o inglês é arremessar-se para fora do mundo, artigo de Helio Schwartsman
"Idioma exerce uma espécie de imperialismo lingüístico"
Helio Schwartsman é jornalista. Artigo publicado na "Folha de SP":
Há um quê de ideológico na resistência ao inglês. Os sinais são vários e vêm de diversas frentes.
Em 1999, o combativo deputado Aldo Rebelo, do PC do B paulista, apresentou um projeto de lei que, em sua versão original, bania todos os estrangeirismos (leia-se, anglicismos) da língua portuguesa e ainda obrigava brasileiros, natos e naturalizados, e pessoas de quaisquer nacionalidades residentes no país há mais de um ano a utilizar-se do vernáculo, sob pena de multas.
Uma versão desidratada da proposta foi aprovada em duas comissões e ela agora repousa prudentemente nos escaninhos do Congresso.
Mais êxito teve uma outra iniciativa legislativa que, irmanando ainda mais os povos da América Latina, ampliou o ensino do espanhol. É a lei nº 11.161/05, que obriga escolas públicas e privadas de ensino médio a oferecer o idioma de Cervantes como disciplina optativa.
Se se tratasse apenas de proporcionar aos jovens a oportunidade de aprender direito o idioma de nossos vizinhos, a norma seria inatacável. O problema é que, numa interpretação sistemática com o restante da legislação educacional, ela coloca o espanhol à frente do inglês.
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) estipula, para o ciclo médio, o ensino, em caráter obrigatório, de uma língua estrangeira a ser definida pela comunidade escolar. Prevê também a inclusão de um segundo idioma, em caráter optativo, "dentro das disponibilidades da instituição".
A pegadinha está no fato de que a 11.161 fala abertamente no espanhol e se cala em relação ao inglês. As escolas sem grandes "disponibilidades", que devem ser a maioria, podem escolher a língua de Cervantes no lugar da de Shakespeare como o idioma moderno obrigatório, de modo a satisfazer as leis disponibilizando apenas uma língua estrangeira.
Ninguém é obrigado a gostar da primazia de que o inglês goza no mundo contemporâneo. Podemos ir até um pouco mais longe e reconhecer que esse idioma exerce uma espécie de imperialismo linguístico. Mas é preciso viver no mundo encantado de Che Guevara para não perceber que o inglês se tornou aquilo que o grego representava para o período helenístico e que o latim significava na Idade Média: o papel de língua veicular universal, na qual falantes dos mais variados idiomas conseguem se comunicar.
É em inglês que se fecham praticamente todos os grandes negócios internacionais, assim como é nessa língua que se registram os mais importantes avanços científicos. Não utilizá-la nesses campos equivale a arremessar-se para fora do mundo.
E os prejuízos de se afastar dos círculos de produção científica e não internacionalizar as universidades brasileiras superam em muito os de conviver com alguns "sales", "coffee breaks" e outros estrangeirismos de gosto duvidoso, dos quais a língua saberá livrar-se, se lhe dermos tempo suficiente.
(Folha de SP, 7/2)
Datagramazero
O DataGramaZero de Fevereiro de 2011 está disponível em:
http://www.datagramazero.org.br
http://www.dgz.org.br
http://www.datagramazero.org.br
http://www.dgz.org.br
Revista ACB
A Revista ACB publicou o seu volume 15, n. 2 de 2010.
Acessem os artigos no site da revista ACB: http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/index
Acessem os artigos no site da revista ACB: http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/index
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Biblioteca Digital
Gama Filho atinge 1 milhão de itens em sua biblioteca digital
Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho torna-se a maior biblioteca digital do Brasil, segundo dados da própria instituição
Com o acervo exclusivamente composto de textos completos e itens digitais integrais, como sons e imagens, a Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho ultrapassou a marca de 1 milhão de itens neste início de fevereiro de 2011. Segundo cálculo da universidade, a quantidade de itens faz da coleção a maior biblioteca digital do país.
Como referência para a marca, a instituição cita a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), mantida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com compartilhamento de arquivos abertos, que, segundo seu site, possui um acervo de 152.546 itens de textos completos produzidos pelas universidades brasileiras. Outra referência citada pela Universidade Gama Filho é a Biblioteca Domínio Público, mantida pelo Ministério da Educação (MEC), que disponibiliza para a população 186.740 itens digitais integrais, segundo seu site.
A Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho é um serviço de extensão universitária que disponibiliza gratuitamente para a população a totalidade dos acervos digitais de texto completo de bibliotecas de 1.435 universidades, artigos de 48 mil periódicos científicos, além dos bancos de dados de centros de pesquisa, bibliotecas nacionais e órgãos governamentais de 62 países, através da participação no consórcio internacional Open Archives Initiative (OAI), o maior compartilhamento de informação científica da história.
O acervo da Biblioteca Digital da Central de Cursos é formado pelas teses e dissertações de mestrado e doutorado de importantes universidades do exterior como, por exemplo, Harvard, Yale, Berkeley, Oxford, Cambridge, Universidade de Paris, Universidade Complutense de Madrid e Universidade do Porto, além de instituições de ensino superior brasileiras como a USP, Unicamp, UFRJ, UFMG, UnB e FGV. Também estão integrados acervos digitalizados de várias bibliotecas, como a do Congresso Americano, Biblioteca Nacional da França, da Espanha e de Portugal.
Ainda de acordo com a universidade, o usuário da biblioteca encontra os artigos completos de periódicos. A integração ibero-americana é enfatizada através da integração com a REDALYC, a maior rede científica de publicações da América Latina.
No âmbito do direito nacional, a Biblioteca Digital da Central de Cursos é integrada com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Supremo Tribunal de Justiça (STJ), além de vários Tribunais Regionais do Trabalho, que disponibilizam milhares de pareceres, teses, discursos e sessões jurídicas.
Tendo em vista o cenário nacional, 55% do acervo são formados por produções em língua portuguesa, com destaque para as 22 universidades de Portugal participantes do consórcio OAI. A biblioteca apresenta uma interface simples e intuitiva, com resultados rápidos e relevantes, de modo a ser usável por todos os públicos.
Em dois meses de existência foram registrados, 5 milhões de buscas. A biblioteca digital está disponível no endereço http://www.posugf.com.br/biblioteca
Fonte:Jornal da Ciência de 02/02/2011
Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho torna-se a maior biblioteca digital do Brasil, segundo dados da própria instituição
Com o acervo exclusivamente composto de textos completos e itens digitais integrais, como sons e imagens, a Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho ultrapassou a marca de 1 milhão de itens neste início de fevereiro de 2011. Segundo cálculo da universidade, a quantidade de itens faz da coleção a maior biblioteca digital do país.
Como referência para a marca, a instituição cita a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), mantida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com compartilhamento de arquivos abertos, que, segundo seu site, possui um acervo de 152.546 itens de textos completos produzidos pelas universidades brasileiras. Outra referência citada pela Universidade Gama Filho é a Biblioteca Domínio Público, mantida pelo Ministério da Educação (MEC), que disponibiliza para a população 186.740 itens digitais integrais, segundo seu site.
A Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho é um serviço de extensão universitária que disponibiliza gratuitamente para a população a totalidade dos acervos digitais de texto completo de bibliotecas de 1.435 universidades, artigos de 48 mil periódicos científicos, além dos bancos de dados de centros de pesquisa, bibliotecas nacionais e órgãos governamentais de 62 países, através da participação no consórcio internacional Open Archives Initiative (OAI), o maior compartilhamento de informação científica da história.
O acervo da Biblioteca Digital da Central de Cursos é formado pelas teses e dissertações de mestrado e doutorado de importantes universidades do exterior como, por exemplo, Harvard, Yale, Berkeley, Oxford, Cambridge, Universidade de Paris, Universidade Complutense de Madrid e Universidade do Porto, além de instituições de ensino superior brasileiras como a USP, Unicamp, UFRJ, UFMG, UnB e FGV. Também estão integrados acervos digitalizados de várias bibliotecas, como a do Congresso Americano, Biblioteca Nacional da França, da Espanha e de Portugal.
Ainda de acordo com a universidade, o usuário da biblioteca encontra os artigos completos de periódicos. A integração ibero-americana é enfatizada através da integração com a REDALYC, a maior rede científica de publicações da América Latina.
No âmbito do direito nacional, a Biblioteca Digital da Central de Cursos é integrada com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Supremo Tribunal de Justiça (STJ), além de vários Tribunais Regionais do Trabalho, que disponibilizam milhares de pareceres, teses, discursos e sessões jurídicas.
Tendo em vista o cenário nacional, 55% do acervo são formados por produções em língua portuguesa, com destaque para as 22 universidades de Portugal participantes do consórcio OAI. A biblioteca apresenta uma interface simples e intuitiva, com resultados rápidos e relevantes, de modo a ser usável por todos os públicos.
Em dois meses de existência foram registrados, 5 milhões de buscas. A biblioteca digital está disponível no endereço http://www.posugf.com.br/biblioteca
Fonte:Jornal da Ciência de 02/02/2011
Professor Emir Suaiden no Who's who in the world
O caríssimo amigo professor Emir Suaiden, foi incluído na 28ª edição do “Who's Who in the World, 2011”.
A publicação teve início em 1899 com o objetivo de compilar biografias de pessoas notórias em todo o mundo. A mesma já relacionou mais de um milhão e meio de biografias de destacados especialistas em diversas áreas do conhecimento.
Nós brasileiros, profissionais da informação, temos a honra de sermos representados por este competente, atuante e notório professor.
Meus parabéns pela conquista, Prof. Emir Suaiden!
A versão online da publicação pode ser consultada em: http://www.marquiswhoswho.com/
A publicação teve início em 1899 com o objetivo de compilar biografias de pessoas notórias em todo o mundo. A mesma já relacionou mais de um milhão e meio de biografias de destacados especialistas em diversas áreas do conhecimento.
Nós brasileiros, profissionais da informação, temos a honra de sermos representados por este competente, atuante e notório professor.
Meus parabéns pela conquista, Prof. Emir Suaiden!
A versão online da publicação pode ser consultada em: http://www.marquiswhoswho.com/
Assinar:
Postagens (Atom)