sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Encontro Paraibano de Bibliotecários

Prezados discentes do Curso de Graduação em Biblioteconomia
Prezados profissionais Bibliotecários

Quero aqui convidar cada um de vocês a participar/prestigiar/comparecer/marcar presença no ENCONTRO PARAIBANO DE BIBLIOTECÁRIOS.
O evento vai acontecer entre os dias 11 e 12 de março de 2011 no Auditório 211 do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFPB.

O ENCONTRO PARAIBANO DE BIBLIOTECÁRIOS é uma promoção da Associação Profissional dos Bibliotecários da Paraíba, do Conselho Regional de Biblioteconomia 15ª Região e do Curso de Graduação em Biblioteconomia da UFPB em alusão ao DIA DO BIBLIOTECÁRIO.

Fique atento à programação:

11/03/2011 - 19:30 horas
Palestra: O bibliotecário e a difusão da cultura
Palestrante: Hildebrando Barbosa Filho (Prof. do CCHLA/UFPB)

12/03/2011 - 9:00 horas
Palestra: Valor e representação social do trabalho bibliotecário
Palestrantes: Arimatéia França (Diretor da Sindeletric e da Central Única dos Trabalhadores da Paraíba)
Zezinho Botafogo (Vereador da Câmara Municipal de João Pessoa)
Severina Sueli (Presidente do CRB-15)
Jemima Marques de Oliveira (Presidente da APB-PB)

A presença de cada um de vocês é essencial para que juntos (Bibliotecários e futuros Bibliotecários) possamos continuar lutando pelas conquistas da nossa área.

Obs.: Entrega de certificados aos participantes de toda a programação do evento.

Grande biblioabraço
Profa. Luciana

Concurso para professor DE na UFSC

Concurso para professor DE na UFSC
https://php.coperve.ufsc.br/cpdo/editais/008DDPP2011.pdf

Período de inscrição: 28/02/2011 a 30/03/2011

Departamento: Ciência da Informação
Campo de Conhecimento: Ciência da Informação - Arquivologia
Processo: 23080.000655/2011-00
Número de vagas: 03 (três)
Classe: Assistente 1
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE
Requisitos para provimento no cargo: Título de Mestre na área de Ciência da
Informação ou nas áreas afins de Arquivologia, Memória Social, ou Patrimônio
Cultural.

Campo de Conhecimento: Ciência da Informação – Representação da Informação
Processo: 23080.027551/2010-53
Número de vagas: 01 (uma)
Classe: Adjunto 1
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE
Requisitos para provimento no cargo: Título de Doutor na área de Ciência da
Informação ou nas áreas afins de Representação da Informação, Biblioteconomia,
Ciência da Computação, Educação, Sistemas de Informação, Administração,
Engenharia de Produção ou Engenharia e Gestão do Conhecimento.

Campo de Conhecimento: Ciência da Informação – Teoria da Classificação
Processo: 23080.027549/2010-84
Número de vagas: 01 (uma)
Classe: Adjunto 1
Regime de Trabalho: Dedicação Exclusiva/DE
Requisitos para provimento no cargo: Título de Doutor na área de Ciência da
Informação ou nas áreas afins de Teoria da Classificação, Biblioteconomia, Ciência
da Computação, Educação, Sistemas de Informação, Comunicação, Administração,
Engenharia de Produção ou Engenharia e Gestão do Conhecimento.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O início das aulas na UFPB será no dia 14/03/2011

As férias dos discentes da UFPB estão terminando.
Dia 14/03 os discentes (re)começam a trilhar o caminho do conhecimento e da troca de experiências.

Mais de 25 mil alunos matriculados na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) nos 137 cursos de Licenciatura e Bacharelado da instituição retornam as aulas no dia 14 de março, nos campi de João Pessoa, Santa Rita, Areia, Bananeiras e Litoral Norte nos municípios de Mamanguape e Rio Tinto.

O primeiro período letivo dos campi de João Pessoa, Areia e Bananeiras deve terminar em 12 de julho. Os exames finais serão aplicados de 13 a 19 de julho. O ajuste de matrícula está previsto para o período de 14 a 18 de março.

Já no campus IV, que compreende os municípios de Mamanguape e Rio Tinto, as aulas começam também na segunda, 14 de março, mas relativas ao segundo período de 2010. Os exames finais acontecem de 13 a 19 de julho. O ajuste de matrícula está agendado para o período de 14 a 18 de março

Os mais de três mil e quinhentos alunos ingressantes receberão, na primeira semana de aulas, o Guia do Estudante, que contém todas as informações gerais sobre a Instituição, como serviços úteis aos “feras” e dados sobre as unidades administrativas.

Outras informações na Pró-Reitoria de Graduação no endereço eletrônico www.ufpb.br clicando no link ou pelo telefone (83)3216-7490.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Mestrado Acadêmico e Doutorado em Ciência da Informação - UNESP

Mestrado Acadêmico e Doutorado em Ciência da Informação - UNESP

O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Estadual Paulista - Unesp - câmpus de Marília, informa que estão abertas as inscrições, até o dia 01 de março, para o processo seletivo dos cursos de Mestrado Acadêmico e o Doutorado, a área de concentração "Informação, Tecnologia e Conhecimento".

Informações e inscrições:
Faculdade de Filosofia e Ciências - Unesp - Câmpus de Marília
Seção de Pós-Graduação
Av. Hygino Muzzi Filho, 737 – Cx.P. 181
Campus Universitário
CEP 17525-900 – Marília - SP
Tel.: 14 - 3402-1336 Fax: 14 3402-1301
E-mail: posci@marilia.unesp.br
URL: http://www.marilia.unesp.br/posci/

Dra. Silvana Ap. B. Gregorio Vidotti
Coordenadora do PPGCI - Unesp

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Periódico científico Transinformação

Está no ar o vol. 22, n. 2 de 2010 da revista Transinformação.
Acesso aos artigos publicados: http://revistas.puc-campinas.edu.br/transinfo/index.php
Eu e a Profa. Francisca Arruda Ramalho temos um texto intitulado RELIGARE: comportamento informacional à luz do modelo de Ellis nesta edição da Transinformação.
Sentiremo-nos honradas com sua leitura.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

UEPB inicia inscrições para concurso público de docente em Arquivologia

A Universidade Estadual da Paraíba iniciou nesta terça-feira (15) as inscrições do concurso público para preenchimento de uma vaga, destinada ao quadro efetivo de docente do curso de Arquivologia, instalado no campus de João Pessoa. O certame selecionará candidatos com graduação em Arquivologia ou áreas afins e Mestrado em Arquivologia ou Ciência da Informação. A remuneração inicial é de R$ 6.023 em regime de trabalho de 40h semanais e dedicação exclusiva.

As inscrições ocorrem exclusivamente através dos Correios, via Sedex, com Aviso de Recebimento postado até o dia 25 de fevereiro, e endereçadas à Comissão Central do Concurso, situada na Rua Baraúnas, 351, 3º andar, Bairro Universitário, Campina Grande/PB, CEP: 58.429-500. Na correspondência deverão constar todos os documentos exigidos pelo Edital.

Para participar, os interessados necessitam efetuar o pagamento da taxa de inscrição no valor de R$ 150 mediante a impressão de boleto bancário por meio do endereço http://gruepb.uepb.edu.br:8080/GRUEPB/

O concurso será realizado em três etapas, através de Prova escrita, Prova didática e Exame de Títulos. Todo o processo seletivo ocorrerá na cidade de João Pessoa no período de 15 a 19 de março. A expectativa é o que o resultado final seja divulgado no dia 20 do mesmo mês.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Ranking web das universidades

Mensagem postada por Isidro F. Aguillo na lista EDICIC. A mensagem indica que:

• Esta nova edição do ranking, janeiro/2011, inclui 12.000 instituições de ensino superior, classificadas de acordo com a sua performance na web.
• São também analisados: a presença na web, os resultados de pesquisa e a visibilidade e impacto internacional das universidades;
• Recursos úteis para os pesquisadores, acadêmicos, reitores, diretores, estudantes e candidatos;
• Tal ranking foi desenvolvido pelo Laboratorio de Cibermetría do CSIC

A divulgação foi realizada no dia 03 de fevereiro de 2011 pelo Laboratorio de Cibermetría. Trata-se do ranking mundial com a mais ampla cobertura geográfica, uma vez que fornece informações sobre mais de 12.000 instituções de educação superior de todo o mundo.

Tal ranking se pode consultar no endereço:

http://www.webometrics.info/

Esta edição apresenta inúmeras novidades, incluindo uma versão atualizada do Diretórioo, com clasificações regionais e novos métodos para calcular melhor o impacto acadêmico da presença das universidades na web.

A nova metodologia de cálculo se concentra não apenas nos resultados das pesquisas científicas, mas também em outras atividades ou missões acadêmicas como o ensino, o compromisso com a sociedade e a transferência do conhecimiento e da tecnologia. O ranking web oferece uma informação contrastada sobre as melhores instituições a nivel local e internacional.

Os principais resultados desta edição são:

• Dominio dos EUA. O ranking é encabeçado pelo MIT e pela Universidade de Harvad, seguidas pela Universidade de Stanford e Berkeley. Nas 200 primeiras posições existem 115 universidades dos EUA, 16 das quais são universidades canadenses.
• Exclusão digital acadêmica. A distância entre as universidades americanas, européias e asiáticas se mantém. Somente 59 instituições européias aparecem entre as 200 primeiras universidades deste ranking. Nestas 200 posições, incluem-se 10 do Reino Unido, que encabeçam em sua região: Cambridge e o University College de Londres entre as melhores classificadas da Comunidade Européia.
• Consequência das barreiras linguísticas. A globalização da Web penaliza a visibilidade internacional das universidades francesas, japonêsas e coreanas. As instituições da Austrália, Escandinavia, Singapura e surpreendentemente Taiwan mostram um rendimiento próximo aos das universidades canadenses.
• O tamanho é um fator relevante nos países emergentes. USP no Brasil, UNAM no México e, Pekín e Tsinghua na China são exemplos positivos a se considerar. Nenhuma universidade da Índia aparece entre as 500 primeiras posições.
• As políticas de acesso livre. Os resultados mostram que muitas universidades estão colocando em marcha grandes repositorios de documentos científicos, o que permite a elas ganhar posições no Ranking. Ao contrário, no entanto, existem algumas instituições com dois ou mais domínios web. Não se trata de uma prática saudável, pois prejudica não apenas o seu posicionamento no ranking, como também sua visibilidade global nos motores de busca.

Ainda que a Universidade Complutense esteja classificada em 110 na classificação global e 21 entre as universidades européias, nenhuma aparece entre as 100 primeiras posições do ranking. Segem-na, a Universidade Politécnica de Madrid, na posição 175, a Universidade de Sevilla na posição 190 e Granada na posição 213.

O Laboratorio de Cibermetría pertenece ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), o maior organismo científico público na Espanha e uma das redes de centros de pesquisa mais importantes da Europa.

O Laboratorio de Cibermetría publica vários portais de informação científica, incluindo o ranking Webometrics de Centros de Investigación (http://research.webometrics.info), Hospitales (http://hospitals.webometrics.info), Escolas de Negocios (http://business-schools.webometrics.info) e Repositórios (http://repositories.webometrics.info).

Sobre o projeto Rankings
Os Rankings Web são publicados desde 2004, analisando más de 45.000 organizações acadêmicas e de pesquisa de todo o mundo. Cerca de 20.000 instituções de educação superior estão incluídas no Catálogo de Universidades, provávelmente o maior e mais atualizado (uma nova edição aparece todo os meses de janeiroe julho) diretório do mundo com domínios web.

Contato: Isidro F. Aguillo, HcDr
Laboratorio de Cibermetría
Fonte: Blog do Kuramoto

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O que significa isso?

Luis Milanese postou em seu Twitter: "Reparem: nas ruas, nos ônibus existem mais pessoas grudadas nos celulares do que lendo ou papeando com alguém ao lado. O que significa isso?"
É realmente uma grande verdade!!!
Isto merece a nossa reflexão.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Para inglês não ver

JC e-mail 4194, de 07 de Fevereiro de 2011.

11. Para inglês não ver

Com raríssimos cursos em inglês, Brasil deixa de receber alunos e docentes estrangeiros

A internacionalização do ensino superior brasileiro tem ganhado força nos últimos anos. Mas a língua portuguesa ainda é uma barreira na ida e vinda de estudantes e professores estrangeiros.

Isso porque a maioria das aulas e dos exames na pós-graduação por aqui é ministrada em português. O cenário é bem diferente de universidades de elite de países como Alemanha, Suécia e Finlândia, que não falam inglês como língua "mãe", mas têm aulas nesse idioma.

"Não encontrei resistências por não falar finlandês", conta a engenheira Paula Delgado, 30. Ela fez parte do seu doutorado no Centro de Pesquisa Técnica VTT em Espoo, na Finlândia, em 2006.

"Todos falavam inglês, mas ficavam contentes quando eu tentava aprender algo em finlandês", brinca.

Assim como ela, Viviane Alecrim, 29, que fez mestrado na Universidade de Ciências Aplicadas de Munique, também chegou à Alemanha sem falar a língua do país.

Apesar de a maioria dos professores serem alemães, conta, as aulas eram em inglês -o que permitiu que ela tivesse colegas de países como China, Tailândia e Irã.

No Brasil, o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) já afirmou que a internacionalização é necessária para troca de experiências entre países e pode fortalecer a ciência nacional. "Defendo a ideia de atrairmos pesquisadores de excelência no exterior", disse à Folha.

Mas, por enquanto, as aulas em inglês estão por conta dos professores estrangeiros. Os brasileiros, parece, não cogitam dar aula em inglês.

"Em virtude do princípio de igualdade nas condições de acesso e permanência na escola, as aulas devem ser dadas em português. Ninguém é obrigado a falar outra língua que não a oficial", explica Nina Ranieri, advogada e professora da USP especialista em direito à educação.

"É uma postura provinciana, mas que tem fundamento. A oferta em inglês privilegiaria o acesso dos mais favorecidos", completa Ranieri.

Apesar da resistência nos corredores acadêmicos, a geneticista da USP Mayana Zatz prega -e pratica- a internacionalização e o uso corrente de inglês na universidade.

"Meus alunos escrevem artigos e a tese em inglês. Estamos tentando que os trabalhos também sejam apresentados em língua inglesa", conta a geneticista.

O biólogo alemão Mathias Weller, 44, hoje professor da UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), concorda com a prática. Ele estava acostumado a falar inglês nos laboratórios da Alemanha, mas, no Brasil, teve de aprender português.

"Isso é um limitador. Há bons profissionais que gostariam de vir ao Brasil, mas não falam português", analisa.

Aula em inglês, no entanto, é só um dos passos da internacionalização. Para a engenheira de pesca Juliana Lima, 35, que fez doutorado na Alemanha, uma universidade bilíngue não está necessariamente preparada para receber estrangeiros. "Acolhimento também conta."

Universidades de SP convidam docentes de fora.

As três universidades estaduais paulistas se esforçam hoje para aumentar a internacionalização e a quantidade de alunos estrangeiros.

Apenas 2% dos estudantes da graduação e da pós da USP, por exemplo, são de fora do país. Para se ter uma ideia do que esse número significa, universidades de ponta como as norte-americanas Harvard e Stanford e a britânica Cambridge têm cerca de 20% de estudantes estrangeiros (de graduação e pós).

A USP só tem um programa de pós-graduação ministrado totalmente em inglês. O curso, de biologia celular e vegetal, acontece no campus de Piracicaba (160 km de SP).

É uma parceria com a Universidade do Estado de Nova Jersey e a Universidade do Estado de Ohio.

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) recrutou professores de fora para atuar como visitantes. Recebeu mais de 200 currículos de moradores de países como França, Canadá e Cuba. Os candidatos não precisam falar português.

Na Unesp (Universidade Estadual Paulista), a vinda de um professor convidado da Universidade de Louisville (EUA) fez com que uma disciplina da pós-graduação em letras fosse dada em inglês no ano passado.

As aulas em língua estrangeira reuniram alunos brasileiros e norte-americanos no campus de São José de Rio Preto (438 km de SP).

"Ninguém reclamou de as aulas serem em inglês", conta a aluna de mestrado Márcia Corrêa Mariano.

(Sabine Righetti)

(Folha de SP, 7/2)

Não utilizar o inglês é arremessar-se para fora do mundo, artigo de Helio Schwartsman

JC e-mail 4194, de 07 de Fevereiro de 2011.

12. Não utilizar o inglês é arremessar-se para fora do mundo, artigo de Helio Schwartsman

"Idioma exerce uma espécie de imperialismo lingüístico"

Helio Schwartsman é jornalista. Artigo publicado na "Folha de SP":

Há um quê de ideológico na resistência ao inglês. Os sinais são vários e vêm de diversas frentes.

Em 1999, o combativo deputado Aldo Rebelo, do PC do B paulista, apresentou um projeto de lei que, em sua versão original, bania todos os estrangeirismos (leia-se, anglicismos) da língua portuguesa e ainda obrigava brasileiros, natos e naturalizados, e pessoas de quaisquer nacionalidades residentes no país há mais de um ano a utilizar-se do vernáculo, sob pena de multas.

Uma versão desidratada da proposta foi aprovada em duas comissões e ela agora repousa prudentemente nos escaninhos do Congresso.

Mais êxito teve uma outra iniciativa legislativa que, irmanando ainda mais os povos da América Latina, ampliou o ensino do espanhol. É a lei nº 11.161/05, que obriga escolas públicas e privadas de ensino médio a oferecer o idioma de Cervantes como disciplina optativa.

Se se tratasse apenas de proporcionar aos jovens a oportunidade de aprender direito o idioma de nossos vizinhos, a norma seria inatacável. O problema é que, numa interpretação sistemática com o restante da legislação educacional, ela coloca o espanhol à frente do inglês.

A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) estipula, para o ciclo médio, o ensino, em caráter obrigatório, de uma língua estrangeira a ser definida pela comunidade escolar. Prevê também a inclusão de um segundo idioma, em caráter optativo, "dentro das disponibilidades da instituição".

A pegadinha está no fato de que a 11.161 fala abertamente no espanhol e se cala em relação ao inglês. As escolas sem grandes "disponibilidades", que devem ser a maioria, podem escolher a língua de Cervantes no lugar da de Shakespeare como o idioma moderno obrigatório, de modo a satisfazer as leis disponibilizando apenas uma língua estrangeira.

Ninguém é obrigado a gostar da primazia de que o inglês goza no mundo contemporâneo. Podemos ir até um pouco mais longe e reconhecer que esse idioma exerce uma espécie de imperialismo linguístico. Mas é preciso viver no mundo encantado de Che Guevara para não perceber que o inglês se tornou aquilo que o grego representava para o período helenístico e que o latim significava na Idade Média: o papel de língua veicular universal, na qual falantes dos mais variados idiomas conseguem se comunicar.

É em inglês que se fecham praticamente todos os grandes negócios internacionais, assim como é nessa língua que se registram os mais importantes avanços científicos. Não utilizá-la nesses campos equivale a arremessar-se para fora do mundo.

E os prejuízos de se afastar dos círculos de produção científica e não internacionalizar as universidades brasileiras superam em muito os de conviver com alguns "sales", "coffee breaks" e outros estrangeirismos de gosto duvidoso, dos quais a língua saberá livrar-se, se lhe dermos tempo suficiente.
(Folha de SP, 7/2)

Datagramazero

O DataGramaZero de Fevereiro de 2011 está disponível em:

http://www.datagramazero.org.br
http://www.dgz.org.br

Revista ACB

A Revista ACB publicou o seu volume 15, n. 2 de 2010.
Acessem os artigos no site da revista ACB: http://revista.acbsc.org.br/index.php/racb/index

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Biblioteca Digital

Gama Filho atinge 1 milhão de itens em sua biblioteca digital

Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho torna-se a maior biblioteca digital do Brasil, segundo dados da própria instituição

Com o acervo exclusivamente composto de textos completos e itens digitais integrais, como sons e imagens, a Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho ultrapassou a marca de 1 milhão de itens neste início de fevereiro de 2011. Segundo cálculo da universidade, a quantidade de itens faz da coleção a maior biblioteca digital do país.

Como referência para a marca, a instituição cita a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), mantida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), com compartilhamento de arquivos abertos, que, segundo seu site, possui um acervo de 152.546 itens de textos completos produzidos pelas universidades brasileiras. Outra referência citada pela Universidade Gama Filho é a Biblioteca Domínio Público, mantida pelo Ministério da Educação (MEC), que disponibiliza para a população 186.740 itens digitais integrais, segundo seu site.

A Biblioteca Digital da Central de Cursos da Universidade Gama Filho é um serviço de extensão universitária que disponibiliza gratuitamente para a população a totalidade dos acervos digitais de texto completo de bibliotecas de 1.435 universidades, artigos de 48 mil periódicos científicos, além dos bancos de dados de centros de pesquisa, bibliotecas nacionais e órgãos governamentais de 62 países, através da participação no consórcio internacional Open Archives Initiative (OAI), o maior compartilhamento de informação científica da história.

O acervo da Biblioteca Digital da Central de Cursos é formado pelas teses e dissertações de mestrado e doutorado de importantes universidades do exterior como, por exemplo, Harvard, Yale, Berkeley, Oxford, Cambridge, Universidade de Paris, Universidade Complutense de Madrid e Universidade do Porto, além de instituições de ensino superior brasileiras como a USP, Unicamp, UFRJ, UFMG, UnB e FGV. Também estão integrados acervos digitalizados de várias bibliotecas, como a do Congresso Americano, Biblioteca Nacional da França, da Espanha e de Portugal.

Ainda de acordo com a universidade, o usuário da biblioteca encontra os artigos completos de periódicos. A integração ibero-americana é enfatizada através da integração com a REDALYC, a maior rede científica de publicações da América Latina.

No âmbito do direito nacional, a Biblioteca Digital da Central de Cursos é integrada com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Supremo Tribunal de Justiça (STJ), além de vários Tribunais Regionais do Trabalho, que disponibilizam milhares de pareceres, teses, discursos e sessões jurídicas.

Tendo em vista o cenário nacional, 55% do acervo são formados por produções em língua portuguesa, com destaque para as 22 universidades de Portugal participantes do consórcio OAI. A biblioteca apresenta uma interface simples e intuitiva, com resultados rápidos e relevantes, de modo a ser usável por todos os públicos.

Em dois meses de existência foram registrados, 5 milhões de buscas. A biblioteca digital está disponível no endereço http://www.posugf.com.br/biblioteca

Fonte:Jornal da Ciência de 02/02/2011

Professor Emir Suaiden no Who's who in the world

O caríssimo amigo professor Emir Suaiden, foi incluído na 28ª edição do “Who's Who in the World, 2011”.
A publicação teve início em 1899 com o objetivo de compilar biografias de pessoas notórias em todo o mundo. A mesma já relacionou mais de um milhão e meio de biografias de destacados especialistas em diversas áreas do conhecimento.
Nós brasileiros, profissionais da informação, temos a honra de sermos representados por este competente, atuante e notório professor.
Meus parabéns pela conquista, Prof. Emir Suaiden!

A versão online da publicação pode ser consultada em: http://www.marquiswhoswho.com/