quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Capítulo 5 - Comportamento Infocomunicacional


Caros leitores do Blog Informação em Cena

Compartilho com vocês o lançamento do livro "Da Informação à Auditoria do Conhecimento: a base para a inteligência organizacional, pela Editora da UFPB, no qual participo do Capítulo 5 - Comportamento Infocomunicacional, juntamente com os caros Professores Alan Curcino (UFAL) e Francisca Arruda Ramalho (UFPB).

"O Comportamento Infocomunicacional se revela como campo fértil de estudos em evolução dedicado à compreender as novas formas de ser, pensar, agir e se manifestar no mundo contemporâneo, exigindo uma postura aberta e multirreferencial, tendo como ponto de partida modelos teorizados sobre o comportamento humano a partir do advento e (r)evolução das tecnologias da informação e comunicação no século XX ao século XXI. Dessa forma, o entendimento do Comportamento Infocomunicacional individual, de grupos e dos diversos sistemas organizacionais passou a constituir uma preocupação do campo de estudos do comportamento social e organizacional para além das áreas científicas das Ciências Humanas e Tecnológicas, ressaltando-se as Ciências da Comunicação e Ciências da Informação..."

Museu da Vida da Fiocruz poderá ter monitoria para surdos

Primeira visita monitorada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) foi realizada nesta quarta-feira (26)
Um grupo de estudantes do oitavo e do nono anos do ensino fundamental do Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines), em Laranjeiras, zona sul do Rio de Janeiro, participou hoje (26) da primeira visita monitorada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) ao Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Manguinhos, zona norte do Rio de Janeiro.
Os quatro monitores são estudantes de pedagogia também do Ines e participaram do projeto Quebrando Barreiras Culturais: A Ciência e o Surdo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que desenvolve sinais científicos em Libras, além de treinar surdos para trabalhar em museus e espaços de ciências.
A coordenadora do Serviço de Educação do Museu da Vida, Hilda Gomes, explica que o planejamento e o treinamento dos monitores começou há seis meses e a visita de hoje foi um teste para o projeto, que pode ser implantado no ano que vem.
“Escolhemos três atividades, aproveitando o conhecimento que eles tem em biologia e inserimos a história da Fiocruz. Elaboramos três roteiros, onde eles com a fluência em Libras receberam um público surdo para fazer a visita ao museu. Convidamos alunos do Ines do oitavo e nono anos do ensino fundamental. Estamos filmando e fotografando porque precisamos avaliar. Em duas semanas vamos avaliar para ver qual será a continuidade desse projeto para 2015”.
Colaboradora do projeto, a professora aposentada do Inês, Djane Cavalcanti, destaca que a iniciativa de monitoria para surdos é inédita no Brasil. “Muitos surdos que não vão aos museus, principalmente os de ciência, porque precisam de interpretação. Ao museu de arte, o surdo pode ir para visualizar as obras, mas o museu de ciência tem que ter uma comunicação entre o público e o mediador”.
Porém, Djane ressalta que o glossário científico desenvolvido pela UFRJ ainda não está amplamente difundido nas escolas para surdos e que tanto professores quanto estudantes precisam dessa atualização, já que “a todo momento” são criados novos sinais em Libras.

(Akemi Nitahara / Agência Brasil)
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2014-11/museu-da-vida-da-fiocruz-podera-ter-monitoria-para-surdos

sábado, 1 de novembro de 2014

Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação é lançado pelo IBICT


Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação é lançado pelo IBICT


O Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação, uma publicação eletrônica do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), foi lançado nessa quarta-feira (29/10/2014), durante o XV Encontro da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação (Enancib 2014). De autoria da pesquisadora e professora do IBICT, Lena Vania Ribeiro Pinheiro, a obra conta com 384 páginas e foi lançada em versão online, disponível para consulta ou download no portal do IBICT (www.ibict.br).
Segundo a pesquisadora Lena Vania, o tesauro é um instrumento importante não somente para o IBICT, mas também para professores, pesquisadores, profissionais, instituições de informação em geral e alunos nas atividades de indexação e recuperação de informações da área, em periódicos, bases de dados, repositórios, catálogos, bibliotecas digitais, isto é, em serviços e produtos de informação. “Na vastidão de informações, sobretudo no ciberespaço, uma ferramenta desta natureza é fundamental para recuperar e acessar informações com precisão”, acrescentou.
A professora do IBICT explicou que a concepção do Tesauro teve início no seu doutorado, iniciado em 1991, quando, então, foi definida a estrutura, a espinha dorsal da publicação. “A etapa seguinte, a classificação de Ciência da Informação, foi desenvolvida durante a minha participação em uma pesquisa internacional coordenada pelo Professor Chaim Zins, de Israel, da qual participaram quase cinquenta pesquisadores de inúmeros países, inclusive três do Brasil”, salientou. Lena Vânia conta que a elaboração do Tesauro durou cinco anos, em projeto do IBICT financiado pela FINEP, e teve a colaboração imprescindível de Helena Dodd Ferrez, na qualidade de bolsista do IBICT. “Na verdade, posso afirmar, o Tesauro é fruto de toda uma vida”, frisou ela.
De acordo com Emir Suaiden, diretor da Biblioteca Central da Universidade de Brasília (UnB), a recuperação da informação foi e continua sendo questão central na Ciência da Informação, desde o seu surgimento como campo científico até hoje. Segundo ele, com os avanços da ciência e tecnologia e a era da sociedade da informação, a Internet e a proliferação vertiginosa de informações, os tesauros são instrumentos essenciais na busca e acesso à informação. A consistência, precisão e relevância da informação constituem qualidades básicas nesse processo e dependem principalmente de tesauros.
Entre os poucos tesauros de Ciência da Informação existentes no mundo, Emir Suaiden  cita o dos Estados Unidos, da Association for Information Science and Technology - ASIS&T. “O IBICT devia essa obra àqueles que lidam com as questões de linguagem documentária, uma vez que a iniciativa da construção de um tesauro em Ciência da Informação, de 1989, não chegou a ser publicada, ficou restrita ao uso interno e não teve continuidade”, lembrou.

Fonte: Núcleo de Comunicação Social do IBICT